Esmal 27/07/2016 - 10:10:40
Hélio Pinheiro e Cleógenes Santos conhecem projeto social do Judiciário paranaense
Juiz coordenador de Projetos Especiais e servidor da Esmal reuniram-se com desembargadora Joeci Machado para trocar experiências e aplicá-las no TJ/AL

Juiz Hélio Pinheiro Pinto e servidor Cleógenes Santos trocam experiências com desembargadora Joeci Machado do TJ/PR Juiz Hélio Pinheiro Pinto e servidor Cleógenes Santos trocam experiências com desembargadora Joeci Machado do TJ/PR

    Para aprimorar a prestação de serviços à comunidade alagoana, o coordenador de Projetos Especiais da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), juiz Hélio Pinheiro Pinto, e o servidor Cleógenes Santos de Moura, conheceram o projeto Justiça no Bairro, do estado do Paraná. A visita foi idealizada pelo diretor da Esmal, desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza.

    O projeto, que funciona no Paraná há 13 anos, já foi premiado pela revista Cláudia, pelo prêmio Innovare e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por contribuir para a solução pacífica de conflitos, modernização, rapidez e eficiência da Justiça brasileira. O modelo foi idealizado pela desembargadora Joeci Machado Camargo, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ/PR).

    Para isto, o poder público conta com parcerias de entidades privadas, profissionais voluntários e estudantes para levar atendimentos jurídicos descentralizados para a população de baixa renda, garantindo o efetivo exercício da cidadania. A população consegue, em um único lugar, vários serviços sociais como casamentos coletivos, interdições, divórcios, segunda via de documentos e exames de DNA.

    A ideia é implantar os conhecimentos adquiridos durante a vista nos projetos desenvolvidos pelo TJ/AL, como o Justiça Itinerante e o Programa Justiça e Cidadania na Escola (PCJE). “O grande diferencial deles é o engajamento da sociedade, lá existe uma rede imensa de colaboradores e voluntários de vários setores, além de instituições que também são parceiras do projeto e ajudam a otimizar os serviços”, explicou o magistrado Hélio Pinheiro.

    O resultado das parcerias realizadas pelo Judiciário paranaense pôde ser observado na prática. Em apenas 15 dias, foram realizadas mais de 2 mil interdições com perícias feitas por médicos voluntários do projeto. Um exemplo que pode tornar ainda mais eficaz as ações desenvolvidas pelo TJ/AL.

    “Vamos extrair boas práticas como esta e levar as ideias para os vários órgãos do Judiciário alagoano que gerenciam essas ações. Tudo será muito bem desenvolvido e discutido para poder implantar esse modelo de gestão que certamente deve diminuir ainda mais o tempo de resolução desses processos”, explicou o servidor Cleógenes Santos de Moura.


Pedro Neto - Dicom TJ/AL

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