Tribunal de Justiça inicia prova oral do concurso para juiz
38 candidatos devem fazer a prova, que é uma fase classificatória e eliminatória do concurso; avaliações são abertas ao público
Presidente João Luiz e juiz Maurílio Ferraz, na abertura das provas. Foto: Caio Loureiro.
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) iniciou nesta sexta-feira (5) a fase de prova oral do concurso que oferece 20 vagas para juiz substituto do Judiciário estadual. As provas podem ser assistidas pelo público, no Pleno do TJ, e continuam durante o sábado e domingo, das 8h às 14h.
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador João Luiz Azevedo Lessa, fez um discurso de abertura das provas. Ele destacou sua satisfação com a “honradez” da banca examinadora e comentou sobre as qualidades necessárias para ser juiz. “A inteligência do magistrado precisa estar associada à humildade e à personalidade digna”, disse.
O juiz Maurílio Ferraz, presidente da comissão do concurso, também agradeceu o trabalho da banca. “Esse concurso está ocorrendo desde abril de 2015, é uma tarefa longa, árdua, penosa. Faço um registro especial à Fundação Carlos Chagas, pela postura e o relacionamento estreito que tem mantido com o Tribunal, sempre no intuito de garantir a lisura, a transparência a segurança do concurso”, ressaltou.
Maurílio Ferraz destacou ainda que esta é a primeira vez que um concurso público em Alagoas realiza prova oral.
“Nosso propósito é dar o melhor de nós para a realização desse certame, que é uma expressão da democracia, porque dá oportunidade a todos”, disse o coordenador da Banca Examinadora, desembargador Nestor Duarte.
Regras da prova
38 candidatos estão aptos para a prova oral, que é uma fase classificatória e eliminatória do concurso. A ordem de arguição é definida por sorteio, assim como os conteúdos que serão abordados na prova, com 24 horas de antecedência. As arguições são registradas em gravação de áudio pela comissão, mas não é permitido ao público fazer qualquer tipo de registro.
A banca examinadora, composta pelos doutores em Direito Nestor Duarte, Carlos Vico Mañas, Cláudio Antônio Soares Levada e Rodrigo Pagani de Souza, avalia quesitos como domínio do conhecimento jurídico, a adequação da linguagem a capacidade de argumentação. Cada examinador atribuirá uma nota de zero a 10 a cada candidato.
A última etapa do concurso, apenas classificatória, será a avaliação de títulos.
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