Juiz André Gêda ministra palestra sobre bullying para jovens atendidos pelo PCJE
Cerca de 120 estudantes do bairro Trapiche da Barra receberam, nesta segunda-feira (17), orientações sobre como agir em caso de bullying e violência
Juiz André Gêda orientou os estudantes sobre o que fazer em caso de bullying. Foto: Carolina Amâncio
No dia 7 de abril é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Para discutir o problema com as pessoas mais afetadas pelas agressões, os jovens, durante todo este mês o Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) tem levado o assunto para diversas escolas da rede pública. Nesta segunda-feira (17), foi a vez de cerca de 120 alunos da Escola Municipal Antídio Vieira participarem dos debates.
O responsável por orientar o grupo foi o juiz André Gêda, titular da 10° Vara da Família e um dos primeiros magistrados a se cadastrar como palestrante do PCJE para a temporada de 2017. Para ele, a violência física e psicológica nas escolas pode resultar em situações perversas e, em alguns casos, irreversíveis. “Devemos prevenir as situações de violência, mostrando para estes jovens que as sequelas do bullying e da violência podem ser nefastas tanto para o agressor quanto para a vítima”, explicou.
Roseane Bezerra, que é diretora da instituição de ensino, localizada no bairro Trapiche da Barra, acredita que muitos estudantes sofrem bullying e que o comportamento agressivo que alguns demonstram é um reflexo do que eles presenciam fora da escola. “Todo o nosso esforço é para romper este ciclo de violência e de intimidação. Ações como a do PCJE nos auxiliam nesta tarefa, já que os alunos acabam dando mais atenção aos discursos quando estes vêm de pessoas que não fazem parte da rotina deles”, observou a diretora.
A aluna do oitavo ano Tauane da Silva, de 13 anos, confirmou que a prática do bullying é comum entre estudantes. “Já vi acontecer por diversos motivos, seja porque o colega é alto, porque é baixo, porque é gordo ou magro, porque anda de um jeito diferente, enfim, por qualquer razão”, afirma. “Com a palestra de hoje percebi que o melhor jeito que temos de enfrentar isso é procurando as autoridades da escola e confiando que elas podem nos ajudar”.
Carolina Amâncio - Esmal TJ/AL
imprensa@tjal.jus.br - (82) 2126-5363













