Juiz Anderson Passos ministra palestra sobre Estatuto do Idoso para estudantes
Ação do PCJE reuniu mais de 200 jovens de escolas públicas nesta segunda-feira (21); responsabilidade da família foi colocada em debate
Juiz Anderson Passos detalhou o Estatuto do Idoso para os estudantes. Foto: Carolina Amâncio
Sete décadas separam a geração de Erick Gabriel Florêncio Maciel da de sua bisavó, com quem ele mora. O afeto é o que os une. Aos 14 anos, o garoto enfatiza que é necessário aproveitar ao máximo a convivência com a idosa, pois, segundo ele “quando você nota é capaz de ela não estar mais ao seu lado”. A responsabilidade da família e os direitos e deveres dos idosos foram os temas de palestra ministrada nesta segunda-feira (21), pelo juiz Anderson Passos, para os jovens de escolas públicas atendidas pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE).
Mais de 200 jovens participaram da ação ‘Saber viver é preciso, envelhecer é precioso’, que ocorreu no auditório da Escola Superior da Magistratura (Esmal). Um deles era Erick, que ouviu atentamente os ensinamentos do magistrado e tirou dúvidas sobre como estreitar ainda mais o relacionamento com a sua bisavó.
“Ela me apoia e faz com que eu receba um amor precioso. É um grande prazer ouvir as histórias de tudo o que ela já viveu, além dos exemplos sobre o que devemos fazer ou não. A palestra me fez entender que temos que respeitar a cidadania dela, pois o idoso é uma pessoa mais frágil e temos que ajudar no que ela precisar”, resumiu o estudante do 1º ano da Escola Estadual Professor Edmilson de Vasconcelos Pontes.
Estima-se que no Brasil, a população idosa ultrapasse os 23 milhões de pessoas. Para regular os direitos assegurados a esse grupo, existe o Estatuto do Idoso. A norma foi detalhada pelo juiz Anderson Passos, coordenador de Projetos Especiais da Esmal, eixo de trabalho no qual o PCJE está inserido, para os estudantes.
De acordo com ele, “discutir o estatuto é importantíssimo para conscientizar os adolescentes e transformá-los em agentes de efetivação das políticas públicas para proteção desses cidadãos”.
Carolina Amâncio - Esmal TJ/AL
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