Constelações Sistêmicas são tema de workshop na Esmal
Servidores e magistrados conheceram a técnica e as possibilidades de sua aplicação no Judiciário
Des. Tutmés Airan falou sobre aplicação do método das Constelações Sistêmicas no Judiciário. Foto: Carolina Amâncio
Cerca de 50 magistrados e servidores do Judiciário participaram, na segunda-feira (25), do workshop com o tema “Constelações Sistêmicas aplicadas ao tratamento dos conflitos judicializados”. A capacitação ocorreu na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) e foi ministrada pelos juízes do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) Cláudio Lopes e Yulli Roter, especialistas na área.
“A aplicação do método das Constelações Sistêmicas é uma forma de o Judiciário não impor decisões, o que muitas vezes desagrada os dois lados de uma ação. Quando passamos a observar o conflito em sua essência, é possível auxiliar as partes a construírem uma solução, sem que seja necessária a imposição da força da lei”, explicou Cláudio Lopes, que há três anos iniciou os estudos sobre a técnica das Constelações. De acordo com ele, no Brasil há 14 Tribunais aplicando o método em algum nível, mas o de Alagoas é um dos pioneiros a ter, em seu corpo funcional, uma equipe capacitada para oferecer palestras e formações.
Para o desembargador Tutmés Airan, que acompanhou a formação, a o aprimoramento da percepção acerca das relações humanas são a base da modernização do Poder Judiciário. “Situações de conflito devem ser solucionadas sob um olhar quantitativo, já que há milhões de processos a serem decididos no Brasil, e também qualitativo. Capacitações como essa habilitam o servidor e o magistrado a conhecerem melhor a alma humana ao tempo que fornece ferramentas adequadas e modernas para que a máquina judiciária cumpra melhor o seu papel”, pontuou.
Carolina Amâncio - Esmal TJ/AL
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