Esmal promove palestra sobre respeito às diferenças para alunos da rede pública
Ação do Programa Cidadania e Justiça na Escola ocorreu nesta quarta-feira (4), na Escola Municipal João Sampaio
Palestra ‘Preconceito nosso de cada dia’ foi ministrada pela jornalista Carolina Amâncio. Foto: PCJE
Nesta quarta-feira (4), estudantes da Escola Municipal João Sampaio tiveram uma tarde de reflexão sobre os prejuízos que os preconceitos e a manutenção de estereótipos podem causar. A turma assistiu a uma palestra com o tema ‘Preconceito nosso de cada dia’, ministrada pela jornalista Carolina Amâncio. A ação foi promovida pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), eixo de atuação da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal).
Na atividade, Carolina Amâncio demonstrou para os estudantes exemplos cotidianos de preconceitos de raça, gênero, credo, orientação sexual, dentre outros. “Muitas vezes os jovens perpetuam preconceitos e estereótipos que aprendem com outras pessoas e nunca param para pensar se tais preconcepções fazem sentido para eles, apenas as replicam. Hoje busquei desconstruir algumas imagens que eles carregam, provocando uma análise sobre seus comportamentos”, pontuou a jornalista, que é analista judiciária especializada do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
Após a palestra, diversos alunos relataram situações de preconceito que já vivenciaram, compartilhando seus sentimentos com o grupo. Regina Célia da Silva, diretora geral da escola, observou que situações do tipo são muito comuns e que ações como a do PCJE renovam lições que já são trabalhadas em sala de aula, porém oferecem novas perspectivas para os estudantes. “Nossos problemas mais recentes foram relacionados à orientação sexual de alguns alunos, que eram objeto de chacota de outros. Houve uma situação também em que uma criança sofria muito preconceito por causa de seu cabelo, que é crespo. Tentamos resolver os problemas conversando com os estudantes, mostrando para eles que todos devem ser respeitados e, quando os preconceitos persistem, chamamos a família para o diálogo”, afirmou a diretora.
Rebecca Bastos - Esmal TJ/AL
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