CNJ realiza treinamento para utilização de Banco Nacional de Monitoramento de Prisões
Treinamento visa preparar os serventuários da Justiça alagoana para a utilização do sistema que unifica mandados de prisão em todo o país
Capacitação foi ministrada pela juíza Maria de Fátima Alves da Silva. Foto:Caio Loureiro
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou, na manhã desta terça-feira (30), um treinamento sobre a implantação do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) com magistrados e servidores das áreas de Execução Penal, Criminal e de Família, servidores da área de informática e um juiz auxiliar da Presidência do Poder Judiciário de Alagoas. A capacitação visa preparar os serventuários da Justiça para a utilização do sistema que unifica mandados de prisão em todo o país.
O treinamento de hoje (30), aconteceu às 9h, no Salão do Tribunal do Júri da 7ª Vara Criminal da Capital. Já amanhã (31), a capacitação será no laboratório de informática da Escola Superior de Magistratura de Alagoas (Esmal), no mesmo horário, dessa vez exclusivamente para servidores.
A juíza responsável pela implementação do BNMP, Maria de Fátima Alves da Silva, contou que o treinamento tem o objetivo de mostrar como utilizar a ferramenta e como a implementação do sistema facilitará na questão de gestão de informação das pessoas que tem um mandado de prisão em seu nome.
“O Poder Judiciário, de uma forma geral, não possui as informações detalhadas da pessoa que está presa e da que responde em liberdade. A partir da alimentação desse banco, a Justiça vai se apropriar dessas informações, que hoje estão por conta do Poder Executivo”, explicou a juíza Maria de Fátima.
A magistrada Lorena Carla Sotto-Mayor, titular da 17ª Vara Criminal da Capital, destacou a importância do treinamento presencial para a utilização correta do BNMP.
“Se eu tivesse que traduzir [o sistema] em uma única palavra seria em uniformização, então nós tentamos dar um tratamento uniforme para um instrumento muito importante para a Justiça Criminal. O Banco Nacional de Mandados de Prisão possui um banco que com envergadura nacional, no qual você insere ordens de prisão”, esclareceu a magistrada.

Desembargador Celyrio Adamastor destacou que o banco facilita a unificação de dados referentes a mandados de prisão. Foto: Caio Loureiro
De acordo com o desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, o banco permite que informações sobre os indivíduos sejam adicionadas, facilitando a unificação de dados referentes a mandados de prisão.
“Há alguns dados que carecem ser adicionados ao banco de mandados de prisão, porque foi descoberto, a medida que estamos fazendo as correições, que há uma carência desses dados. Diante disso, o CNJ está vindo pra cá, pra nos passar uma maneira mais didática para agilizarmos isso no preenchimento desse cadastro para que não falte nada”, frisou o desembargador.
Diretoria de Comunicação – Dicom TJ/AL GF
imprensa@tjal.jus.br– (82) 4009-3240 / 3141














