Cidadania e Justiça ouve educadores sobre possíveis ações para 2018
Necessidades dos estudantes irão definir quais entrarão para o currículo de atividades complementares do ensino integral
Conceição Marques, Luzia Rodrigues e Ana Valéria Pitta, servidoras do PCJE. Foto: Carolina Amâncio
O Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) apresentou, nesta terça-feira (27), a sua relação de atividades realizadas em 2017 para educadores da rede pública estadual. A demonstração aconteceu durante reunião de trabalho na Secretaria de Estado da Educação (Seduc), e teve como objetivo provocar o debate sobre quais temas e abordagens poderão ser incorporados, como atividades complementares, às escolas estaduais atendidas pelo programa, todas participantes do Programa Alagoano de Ensino Integral (Palei).
Daniel Melo Macedo, supervisor do Ensino Médio da Seduc, participou do encontro e explicou o funcionamento do Palei aos profissionais da educação.
“O ensino de turno integral em Alagoas não é a mera ampliação da carga horária. Estamos implantando um projeto cuja preocupação ultrapassa o desenvolvimento cognitivo dos estudantes e as disciplinas clássicas da educação. Nos orientamos pelo desenvolvimento de aspectos emocionais, afetivos e sociais dos estudantes, e é nesse caminho que a Escola da Magistratura (Esmal), por meio do PCJE, irá contribuir conosco”, detalhou.
Para a servidora da Esmal Ana Valéria Moura Pitta, que atua no Cidadania e Justiça na Escola, a novidade trará benefícios para os estudantes, que terão conteúdos mais diversificados integrados aos seus currículos.
“Atuaremos de forma ainda mais interligada à grade curricular das escolas, oferecendo a elas um acervo de atividades criativas e dinâmicas, orientadas por voluntários colaboradores do programa que direcionam os estudantes à reflexão e ao pensamento crítico”, observou a servidora.
Após a reunião desta terça-feira, os educadores irão indicar quais ações do PCJE estão mais de acordo com as necessidades das escolas onde eles atuam. Eles também poderão propor ações ou temas a serem trabalhados. Além das seis escolas estaduais, o PCJE irá, em 2018, contribuir com outras seis escolas da rede pública do município de Maceió.
A colaboração da Esmal, de forma institucionalizada, com o ensino público, foi recebida com alegria pelos profissionais da Seduc. De acordo com Charlene de Barros, articuladora de ensino da Secretaria e professora da Escola Estadual Professor Theonilo Gama, localizada no bairro Jacintinho, “a iniciativa potencializa a escola de forma inimaginável”.
“Muitas vezes o problema para que a escola realize atividades desse cunho é logístico, ou seja, a Esmal poderá nos auxiliar a concretizar algumas ações que a gente deseja, mas não tem estrutura para fazer sozinhos”, disse ela, se referindo a ações como o Cine Esmal, o Bibliotur, o concurso de redações, a campanha Adote um Idoso e o projeto Jovem Juiz.
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Carolina Amâncio - Esmal TJ/AL
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