Geral 14/03/2018 - 16:15:55
Médica do Tribunal de Justiça explica sintomas da conjuntivite
Valdja Fragoso, clínica-geral do departamento médico do TJAL, alerta sobre os cuidados com a doença

Repórter Lídia Lemos entrevistou a médica Valdja Fragoso. Repórter Lídia Lemos entrevistou a médica Valdja Fragoso. Imagem: TV Tribunal

Devido ao grande número de casos de conjuntivite viral nos últimos dias, a médica Valdja Fragoso, clínica-geral do Departamento Médico do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), alertou, em entrevista à TV Tribunal, sobre os cuidados necessários para o tratamento e a prevenção da doença.

De acordo com Valdja Fragoso, os principais sintomas são olhos vermelhos, lacrimejamento e sensibilidade à luz. A médica recomenda que, em casos mais intensos, as pessoas procurem logo um oftalmologista.

“Quando a conjuntivite é mais forte, você pode ter um edema de pálpebra muito grande, ter sintomas de ptose, uma falsa ptose, que seria uma pálpebra mais baixinha. Existe também a possibilidade de ter uma hemorragia subconjuntival ou uma pseudomembrana e nesse caso ela precisa ser removida”, explicou. Confira a entrevista ao lado.

Ainda segundo a clínica-geral, há duas formas de se transmitir a doença. “Existe a transmissão direta de pessoa para pessoa, contato com o rosto, mãos contaminadas, e tem a forma indireta, que é principalmente através de objetos contaminados. É muito importante ter cuidado com maquiagem, cosméticos que podem transmitir a doença, pode ser transmitido também através de óculos, entre outros objetos contaminados”, disse.

Por fim, a médica Valdja Fragoso explicou que é recomendável que o servidor se afaste do trabalho para evitar que outras pessoas também sejam contaminadas. Os servidores que sentirem os sintomas também podem procurar os setores médicos do Judiciário.

“O surto que está tendo agora é mais da conjuntivite viral, então o tratamento é sintomático, que seria uma lavagem ocular com soro, utilização de compressa com gelo e o afastamento realmente desse paciente, que pode se prolongar de sete a 21 dias, porque enquanto houver sintomatologia, pode haver a transmissão”.

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