Juiz André Gêda ministra palestra sobre bullying para alunos da rede pública
Atividade promovida pelo PCJE atendeu a cerca de 100 jovens da Escola Estadual Teotônio Vilela
Juiz André Gêda ministrou palestra intitulada “Bullying não é brincadeira”. Foto: Rebecca Bastos
“Levando em conta a minha experiência ao longo de 18 anos de atuação na área da educação, posso afirmar que o bullying é um dos maiores entraves para o desenvolvimento dos alunos”, disse a coordenadora pedagógica da Escola Estadual Teotônio Vilela, Maria Aparecida Ferreira, sobre a necessidade da promoção de palestras como a organizada pelo Projeto Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), na manhã desta quinta-feira (22), no auditório da instituição.
Na oportunidade, o juiz André Gêda ministrou uma palestra intitulada “Bullying não é brincadeira” para cerca de 100 alunos e conversou sobre questões que envolvem a temática. “Essa prática é caracterizada por agressões físicas e psicológicas reiteradas, que tornam a relação perversa entre os estudantes. Quanto mais investirmos em trabalhos preventivos, mais oportunidade os jovens terão para contornar diversos fatores negativos”, explicou o magistrado.
Consciente dos perigos e dos problemas que podem ser desencadeados por causa de atitudes agressivas e comportamentos hostis, o jovem Guilherme Ruan Mozorov, de 16 anos, contou que tenta lutar contra o bullying no ambiente escolar.
“Nos colégios essa prática é muito comum e todo mundo deveria evitar, porque essas brincadeiras de apelidos, por exemplo, podem incomodar. Quando eu vejo que uma pessoa não está se sentindo bem por causa disso, eu tento conversar e entender o que está acontecendo”.
De acordo com o diretor da Escola Estadual Teotônio Vilela, Cássio Costa de Lima, os projetos desenvolvidos pelo PCJE, eixo de atividades da Escola Superior da Magistratura, ajudam muito. “Depois de participar dos eventos, os jovens são estimulados a atuar como multiplicadores dessas mensagens importantes. É de extrema importância proporcionar um espaço de debate para que os alunos compartilhem o que acontece na escola”, contou.
Rebecca Bastos - Esmal TJ/AL
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