Centro de Solução de Conflitos supera número de sentenças de todo o 1º semestre de 2017
De janeiro a março de 2018, o CJUS proferiu 353 sentenças, superando a quantidade prolatada durante os seis primeiros meses do ano passado
Juiz José Miranda Júnior assina acordo feito durante conciliação no Cjus.
Em apenas três meses, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CJUS), localizado no Fórum da Capital, conseguiu superar o número de sentenças proferidas durante os seis primeiros meses de 2017. De janeiro a março de 2018, o CJUS prolatou 353 sentenças, enquanto no primeiro semestre de 2017 o número foi de 328.
O feito é considerado um grande avanço para a unidade judiciária, que tem como principal objetivo realizar audiências de conciliação e mediação, processuais e pré-processuais.
Em janeiro deste ano, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Otávio Leão Praxedes, firmou convênio com a Uninassau, a Faculdade de Maceió (Fama), a Universidade Tiradentes (Unit), e a Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas (ABMCJ), a fim de promover a prática jurídica de estudantes e associados no setor Processual do Cjus.
Além do auxílio prestado por estas instituições parceiras, o setor também teve aumento de pessoal próprio do Tribunal. De acordo com o juiz José Miranda Santos Júnior, coordenador-geral do CJUS, os dados comprovam que o investimento feito pelo TJ/AL foi muito positivo para a melhoria da prestação jurisdicional.
“Além dos servidores, todos os dias tem alguém que faz parte do convênio lá. Seja de faculdade de direito, como estagiários, ou da associação de mulheres da área jurídica, que toda quinta-feira está lá. Esse convênio feito foi sem ônus para o Tribunal, e foi extremamente positivo e benéfico para todos”, relatou o magistrado José Miranda.
O Cjus também mostrou significativo aumento no número de movimentação de processos. De janeiro a março deste ano, foram movimentados 2.048 processos, quase o dobro do número de processos que foi movimentado no primeiro semestre do ano passado, que foram 1.123.
O desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo é o coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NJUS/AL), que gere a área no estado. “É uma ideia boa para o Judiciário porque reduz o custo, boa para as faculdades porque têm um centro absolutamente importante para dar estágio aos alunos e boa para a sociedade porque o CJUS vai ter um funcionamento célere como tem que ter”, disse Tutmés sobre o convênio, em janeiro.

Karina Dantas - Dicom TJ/AL
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