#VirtualizaçãoTJAL: Série especial mostra o que mudou com virtualização no Judiciário de AL
Conteúdo multimídia produzido pela Diretoria de Comunicação (Dicom) mostra que processo virtual tem garantido maior agilidade ao curso de ações processuais em todo o estado
Digitalização dos processos garantiu mais espaço físico e conforto para trabalho de servidores
As prateleiras repletas de processos são coisa do passado nas unidades judiciárias do Tribunal de Justiça de Alagoas, na capital e no interior do estado, graças à virtualização, que tem gerado inúmeros benefícios aos servidores, aos magistrados, aos advogados e à sociedade alagoana, em razão da agilidade que as novas ferramentas garantem ao trâmite processual.
Para relembrar a implantação do processo virtual, os núcleos de audiovisual e de webjornalismo da Diretoria de Comunicação (Dicom) produziram a série de reportagens #VirtualizaçãoTJAL. Os textos, vídeos e áudios trazem depoimentos de quem coordenou a mudança tecnológica e dos que desfrutam das vantagens do manejo de processos digitalizados.
PIONEIRISMO EM TODO O BRASIL
“Ao final de dois, três meses conseguimos colocar todo o acervo digitalizado e começamos a trabalhar com os processos virtuais”, recorda o servidor Steffannon Lima, da Comarca de Maribondo, a primeira do Brasil com acervo 100% virtualizado. O trabalho foi coordenado pelo juiz Carlos Bruno.
“Foi um desafio por ser uma coisa muito pouco inexplorada, mas foi feito com muito amor e com a dedicação do magistrado titular da comarca à época, Carlos Bruno, além de todos os serventuários da comarca” destacou José Baptista, diretor de Tecnologia da Informação do TJAL.
Para o promotor da Comarca, Marlisson Andrade, são inúmeras as vantagens da virtualização.“Não só os processos são recebidos de forma imediata como também as manifestações são entregues e peticionadas da mesma forma, o que proporciona uma celeridade no curso das ações”, afirma.
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SEM RISCO DE PERDA PROCESSUAL
Na Comarca de Quebrangulo, que teve 70% do acervo danificado pela enchente, em 2010, a virtualização não afastou o risco de novos prejuízos e garantiu maior agilidade ao trabalho jurisdicional, conforme observam os juízes João Paulo Martins, titular à época do sinistro, e Ewerton Carminati, atual responsável pela unidade.
“Em relação às partes, é mais vantajoso que o processo físico, porque permite a intimação simultânea de todos aqueles que estão envolvidos”, avalia Ewerton Carminati, segundo o qual a gestão processual da comarca ficou mais eficiente porque é possível atender a algumas demandas fora do expediente forense.
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JURISDICIONADO É QUEM GANHA
Desde fevereiro de 2017, a virtualização processual também garante maior agilidade ao trâmite processual na comarca de Igreja Nova, na região do Baixo São Francisco. “Quem ganha com isso (virtualização) é o jurisdicionado”, destaca o juiz Guilherme Bohm.
“Era difícil porque a gente tinha que procurar processo, juntar documento, bater carimbo em papel, numerando tudo”, recorda o servidor Rosevaldo Lima Filho, que presta melhor assistência às partes de processos. Quando da virtualização, quem respondia pela unidade era o juiz George Omena.
“A virtualização facilitou demais a nossa vida enquanto profissionais. Nós ganhamos em tempo e produtividade”, reconhece o advogado Pedro Leão, que falou à TV Tribunal.
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SÓ RESTOU UM PROCESSO FÍSICO
Em Porto Real do Colégio, às margens do Rio São Francisco, os processos foram digitalizados e virtualizados entre 2014 e 2015. Atualmente, a unidade só tem um processo físico, que data de 1885 e tem relação com o período escravocrata, quando a cidade era conhecida como Província do Urubu.
Para a juíza Fabíola Feijão, a comarca sente diariamente os efeitos positivos da virtualização. “Definitivamente foi uma mudança que abreviou bastante o procedimento, o curso [dos processos], e a demora desse trâmite entre o cartório e o gabinete”, destacou.
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CONFORTO E ECONOMIA DE PAPEL
As vantagens da virtualização vão além da celeridade no andamento dos processos. A economia de papel, tinta para impressão e espaço são alguns dos ganhos com a digitalização completa do acervo processual que obtiveram as duas varas da Comarca de Porto Calvo.
De acordo com o juiz da 1ª Vara de Porto Calvo, João Paulo Martins, antes da digitalização era necessário trocar o tonner de tinta da impressora quase todo mês. “Eu não lembro da última vez que o tonner dessa impressora foi trocado, porque a gente praticamente não imprime mais nada”, contou.
O desembargador Domingos de Araújo Lima Neto, coordenador-geral do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), é o responsável por todo o processo de digitalização no estado.
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