PCJE promove Cine Esmal em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola
Cerca de 300 estudantes de escolas da rede pública participaram da atividade, nesta quinta-feira (25), na sede da Esmal
Após a exibição do filme, alunos tiveram um momento de debate sobre o tema. Foto: Rebecca Bastos
Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, celebrado no dia 7 de abril, o Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) promoveu mais uma edição do Cine Esmal, na tarde desta quinta-feira (25), e levou cerca de 300 estudantes de instituições da rede pública para uma tarde diferente na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal).
Um levantamento realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2016, com 100 mil crianças e jovens de 18 países mostrou que, em média, metade deles sofreu algum tipo de bullying por razões como gênero, orientação sexual, aparência física, etnia ou país de origem. No Brasil, esse percentual chega a 43%.
Para a servidora do PCJE, Ana Valéria, é de suma importância falar com os alunos sobre o tema porque é um problema recorrente nas escolas de Maceió. “Nossa intenção é debater assuntos relevantes de uma maneira lúdica e, dessa forma, fazer com que os jovens comecem a refletir sobre suas atitudes no dia a dia. Com o filme exibido nesta edição, queremos que eles tomem consciência sobre a necessidade de ter empatia com o próximo, aceitem as diferenças e evitem atitudes preconceituosas que possam afetar negativamente a vida dos colegas” explicou.
Após a exibição do filme, os alunos tiveram um momento para debater sobre o que aprenderam e puderam expor suas experiências. José Pedro Costa, de 15 anos, se emocionou ao falar sobre os ataques que sofre na escola e pediu mais compaixão dos colegas de classe.
“Bullying não é brincadeira, não tem graça. Eu sofro com isso na escola, mas tento sempre lutar contra essas atitudes. Eu acho que me senti mais aliviado no momento em que contei sobre as minhas histórias na frente de todo mundo. O filme representa muito o bullying porque mostra momentos engraçados, mas depois trata de uma forma mais séria sobre como isso pode atrapalhar a vida da gente e acredito que fez muitos colegas repensarem como tratam as pessoas na escola”, contou.
Para o professor José Balbino, a ação promovida pelo PCJE é importante para os alunos, que se sentem mais confortáveis para conversar, e para os professores, que têm a oportunidade de entender melhor o que está acontecendo com os adolescentes. “Sabemos que não temos como acabar com o bullying, mas precisamos estar atentos para essa questão. O professor precisa ter um olho clínico para identificar, por menores que sejam, atitudes de perseguição ou pressão psicológica, para controlar a situação e evitar que ganhe proporções maiores”, afirmou.
Rebecca Bastos - Esmal TJ/AL
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