Willian Leite ministrou palestra para cerca de 100 alunos da rede pública. Foto: Rebecca Bastos

O Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) promoveu, nessa terça-feira (28), palestra sobre o combate ao uso de drogas para cerca de 100 alunos das escolas estaduais Princesa Isabel e Afrânio Lages, localizadas no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), no bairro do Farol, em Maceió.

Durante a ação, o conselheiro terapêutico e ex-dependente químico Willian Leite conversou com os estudantes sobre as consequências do uso de drogas, lícitas ou ilícitas, e como o vício pode influenciar negativamente na relação com a família e amigos, e no desempenho escolar. 

“Esse trabalho que a equipe do PCJE realiza, buscando parcerias com diversos palestrantes, é de suma importância para que consigamos atingir um grande número de jovens e atuar preventivamente, evitando que os adolescentes se envolvam com as drogas, ao invés de pensar apenas na recuperação e no tratamento de quem já desenvolveu algum vício”, explicou Willian Leite.

Emocionada com a história de vida do palestrante e com a mensagem passada ao longo da apresentação, Vitória Araújo Menezes, de 15 anos, contou que as informações serão muito úteis na hora de ajudar os colegas que estão passando por algum problema ocasionado pelo uso de entorpecentes. 

“Eu tenho amigos que começaram a beber e fumar por influência dos próprios pais. Acho isso muito errado e, infelizmente, muitas vezes é difícil para a alguém largar o vício quando as pessoas ao redor incentivam. Espero que a história dele sirva de exemplo para todos aqui e como um incentivo para ficar longe das drogas”, disse Vitória Menezes.

A aluna Vitória Menezes, de 15 anos, se emocionou com as histórias contadas por Willian Leite. Foto: Rebecca Bastos.

Segundo a servidora do PCJE Ana Valéria Moura Pitta, a tarefa do programa é levar informação para os estudantes e propor a discussão de pautas que fazem parte da realidade deles. “Muitas vezes, os adolescentes começam a utilizar alguma droga por curiosidade e terminam permanecendo, destruindo suas vidas. Através de pessoas que podem contribuir com as suas próprias experiências de vida, dando um testemunho sobre os malefícios do vício, esperamos que eles tomem consciência sobre as consequências do uso de entorpecentes”, afirmou.

Para Marco Vinicius Souza Bertoldo, de 16 anos, a falta de conhecimento sobre o tema faz com que muitos colegas se aventurem e optem por provar algum tipo de droga. “Como o Willian mesmo disse, tem muita gente que incentiva e tenta mostrar que usar drogas é legal e, quando a pessoa não tem informação, acaba usando por curiosidade e por não saber como aquilo pode ser prejudicial”, disse.

Rebecca Bastos - Esmal TJ/AL
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