PCJE capacita estudantes da rede pública para a resolução de conflitos
Professora Moacyra Rocha ministrou mais uma aula sobre mediação nesta segunda-feira (17), na sede da Esmal; curso será concluído em julho
Mediadora Moacyra Rocha ministrando aula para estudantes da rede pública. Foto: Lucas de França
Estudantes de escolas públicas de Maceió participaram, nesta segunda-feira (17), da penúltima aula de curso sobre mediação de conflitos, realizado na sede da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal). A qualificação será concluída em julho e faz parte do projeto de implementação da prática restaurativa no ambiente escolar, desenvolvido com as instituições contempladas pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE).
Durante curso, os alunos tiveram aulas ministradas pela conciliadora e mediadora formada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Moacyra Rocha, onde aprenderam técnicas de como mediar conflitos no meio escolar. “Mediação é se colocar no lugar do outro. Então, quando eles começam a fazer isso, começam a mudar a própria vida. Eles aprendem a não julgar, não condenar, não criticar. É um aprendizado para que possam ajudar na escola e levar para a vida”, disse a mediadora.
Akaulana Wanderley, aluna do 9° ano na Escola Silvestre Péricles, contou a diferença que o curso fez em sua vida. “Esse curso nos ensina a entender como lidar com as pessoas. Antes do curso eu costumava brigar muito e hoje eu já penso nas consequências e como conversar com meus colegas nesses casos”.
Segundo a pedagoga da Esmal Luzia Rodrigues, o PCJE espera inaugurar duas salas de mediação e conciliação de conflitos, uma na Escola Estadual Maria das Graças e outra na Escola Municipal João Sampaio. Todos os alunos e professores capacitados pelo curso terão ainda uma cartilha digital com informações básicas para auxiliá-los nas mediações.
“Nós iniciamos esse projeto em 2017 com os profissionais de todas as escolas e, com o passar do tempo, sentimos a necessidade de ter o envolvimento dos alunos. Esses alunos que receberem a capacitação vão ser multiplicadores dentro das escolas, fazendo a mediação”, afirmou.
Lucas de França - Esmal TJ/AL
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