Reunião no TJAL discute apoio do Governo Federal à Casa da Mulher Alagoana
Espaço vai reunir Delegacia da Mulher, Patrulha Maria da Penha, Defensoria, Ministério Público, Juizado da Mulher, entre outras instituições que se articulam no combate à violência doméstica
Reunião que discutiu funcionamento da Casa da Mulher Alagoana ocorreu nesta sexta-feira (12), no TJAL. Foto: Adeildo Lobo
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, recebeu, nesta sexta-feira (12), a visita da secretária-adjunta da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, Rosinha da Adefal. No encontro, foi discutido o apoio do Governo Federal ao projeto de criação da Casa da Mulher Alagoana, que reunirá serviços especializados no atendimento a vítimas de violência doméstica.
Em um mesmo local, as mulheres terão acesso à delegacia especializada, Patrulha Maria da Penha, casa de passagem, Ministério Público, Defensoria e atendimento psicossocial. A ideia é que o espaço funcione no Juizado da Mulher de Maceió, localizado na praça Sinimbu, no Centro.
“Trata-se de congregar em um único espaço todos os serviços concebidos para atender mulheres vítimas de violência”, explicou o presidente Tutmés Airan. Ainda segundo o desembargador, o projeto arquitetônico e de engenharia da casa está em fase de desenvolvimento.
De acordo com Rosinha da Adefal, a iniciativa vai facilitar e encorajar as mulheres a denunciarem os casos de agressão. “Na maioria das vezes a vítima de violência tem que peregrinar para ir a todos esses órgãos. Concentrar os serviços vai facilitar muito a vida dessa mulher”.
A secretária disse ainda que o Governo Federal, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, vai apoiar a iniciativa. “A ideia é que a gente possa equipar o espaço através da captação de recursos do orçamento e fazer a manutenção da casa”.
Ainda segundo Rosinha da Adefal, o espaço deve funcionar 24 horas. “Esse funcionamento seria em forma de plantão. É importante que haja sempre de prontidão uma psicóloga e uma assistente social para fazerem o acolhimento e darem as primeiras orientações. A delegacia também deve funcionar 24 horas porque no caso de violência efetiva é preciso que haja uma contenção do agressor”.
A reunião contou ainda com a presença da servidora do TJAL Érika Lima e da deputada estadual Flávia Cavalcante, que em junho deste ano estiveram em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, para conhecer projeto semelhante.
Diego Silveira - Dicom TJAL
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