Corregedoria 26/11/2019 - 14:22:39
Virtualização do TJAL gera celeridade e permite melhor monitoramento processual
Processos novos do Judiciário alagoano que já são virtuais colaboram com o controle do andamento feito pela Corregedoria Nacional de Justiça

Ministro Humberto Martins discursando antes da palestra. Foto: Itawi Albuquerque Ministro Humberto Martins discursando antes da palestra. Foto: Itawi Albuquerque

O juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Márcio Luiz Freitas, ratificou que os novos processos de Alagoas que já são virtuais geram maior celeridade e a possibilidade de controle do andamento e monitoramento da movimentação processual. O magistrado palestrou durante o XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, no Centro de Convenções, nesta terça-feira (26), em Maceió.

“O acompanhamento do cumprimento das metas é algo essencial e a gente vive no mundo onde cada vez mais há uma quantidade enorme de informações, então a gente precisa saber como utilizar essas informações, como selecionar aquilo que é importante para facilitar a tomada de decisão. Precisamos utilizar todo o potencial que as novas tecnologias oferecem para conseguir, efetivamente, tomar as melhores decisões", disse.

Na abertura do painel, o corregedor nacional, ministro Humberto Martins, falou de um Judiciário mais humanizado e disse acreditar na magistratura em prol da boa prestação jurisdicional. Ele também destacou a necessidade de uniformização de procedimentos para o bom andamento do Judiciário brasileiro.

"Nós estamos, sim, de mãos dadas em busca de um Judiciário forte. Judiciário forte, cidadania respeitada [...] Nós tivemos propostas e agora vamos transformá-las em metas. Nós estamos avançando, avançar sempre, recuar jamais", comentou o ministro Humberto Martins.


Corregedor do TJAL defende uniformização

Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Tourinho, o painel discutiu um tema de significativa importância para os tribunais, uma vez que há a necessidade de estabelecer modelos uniformes de acompanhamento. "A informática é uma ferramenta que veio para ajudar bastante na grande demanda que existe no Judiciário. O aspecto do BI [Business Intelligence] tem ajudado muito os tribunais que sabem utilizá-lo”, reforçou

“É preciso uniformizar procedimentos e só se consegue essa uniformização conversando, debatendo, e penso que essa é a proposta da Corregedoria Nacional", afirmou o corregedor Fernando Tourinho . Os desembargadores Fábio Bittencourt, corregedor substituto do TJAL, e Washington Damasceno, presidente da Câmara Criminal, e os juízes Carlos Cavalcanti e Manoel Cavalcante também acompanharam as discussões.


Niel Antonio – Ascom CGJ/AL

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