Tribunais alagoanos autorizam estudos para construção de usinas solares
‘Há uma consciência de que a natureza tem dado sinais de cansaço e é preciso preservá-la’, ressaltou o presidente do TJAL, Tutmés Airan
Presidente Tutmés Airan e integrantes da Eco Rede em reunião nesta quarta-feira. Foto: Caio Loureiro.
A Eco Rede da Justiça de Alagoas aprovou uma agenda de ações conjuntas para 2020, em reunião no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), nesta quarta-feira (11). Entre as iniciativas aprovadas está a continuidade dos estudos para criação de usinas de energia solar para uso dos tribunais.
A proposta é que as usinas fotovoltaicas injetem energia na rede de distribuição, e em troca os tribunais recebam crédito para abater em suas contas de luz. Dessa forma, as usinas não precisam ser construídas próximas aos prédios dos tribunais. Elas ficariam em um único local, reduzindo custos de manutenção.
O presidente do TJAL, Tutmés Airan, enfatiza que uma maior preocupação com o ambiente pela sociedade é um caminho sem volta. “Não há outra alternativa para a humanidade. Há uma consciência de que a natureza tem dado sinais de cansaço e é preciso preservá-la”.
O engenheiro Rodrigo Evaristo, do TJAL, foi quem apresentou o projeto das usinas para os representantes dos tribunais. Ele estima que o estudo estará pronto em quatro meses.
“O estudo técnico vai chegar a números reais de investimento, cotações, e no final dizer qual a melhor alternativa, se vai ser compartilhado ou não, qual a tecnologia que vai ser empregada, para que realmente a gente traga um benefício para o Tribunal e para a sociedade”, explicou Rodrigo.
Feira agroecológica
Na reunião, também foi assinado termo de cooperação com a Secretaria de Agricultura do Governo de Alagoas (Seagri), que garantirá uma melhor estrutura para a Feira Agrocológica, que já está acontecendo semanalmente na frente da sede do TJAL e no Fórum da Capital, no Barro Duro. O evento deve passar a acontecer periodicamente também em outros tribunais.
“Com o envolvimento do executivo, é possível contar com uma infraestrutura básica que vai permitir a continuidade da feira, então nos deu uma tranquilidade. O desafio é aumentar o número de agricultores e a oferta de alimentos”, disse Tutmés Airan.
A Cooperativa de Crédito Sicred Alagoas, cujo diretor Maurílio Ferraz estava presente, também vai colaborar, cedendo uma tenda e custeando a aquisição de equipamentos que vão profissionalizar o beneficiamento da produção dos agricultores.
“A importância da feira é justamente fazer com que os produtos da agricultura familiar tenham escoamento da sua produção. É um pessoal que precisa muito. E ao mesmo tempo está trazendo qualidade de vida para os servidores, alimentos sem agrotóxicos”, destacou Alexandre Caiado, coordenador do Núcleo Socioambiental do TJAL.
Para Gisele Rolemberg, integrante do Núcleo Socioambiental da Justiça Federal, é uma satisfação participar dessas discussões. “São órgãos que têm muita relevância junto à sociedade e estão se unindo para implementar ações que visam não só a racionalização de suas atividades, mas serem responsáveis com o meio ambiente e a sociedade”.
Além de TJAL e Justiça Federal, participam da rede o Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal Regional do Trabalho e Justiça Federal, cujos presidentes, Pedro Augusto Mendonça e Anne Inojosa, estiveram presentes na reunião. A agenda aprovada contém medidas discutidas em um encontro realizado em setembro.
De acordo com Alexandre Caiado, um plano de ação com os itens aprovados hoje será elaborado no início do ano que vem.
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