2ª Vara de União dos Palmares alcança alto índice de conciliação
Magistrado titular, Yulli Roter conta com apoio de assessores, de uma psicóloga e uma consteladora para buscar melhores resultados na unidade Judiciária
Utilizando o método sistêmico e biográfico, nomeado de IoPT, o juiz titular Yulli Roter ampliou o nível de conciliações
A Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas (CGJ/AL) recebeu o balanço de registro das audiências realizadas neste ano na 2ª Vara Cível de União dos Palmares. De acordo com os dados apresentados, houve acordo em quase todas as audiências realizadas na unidade.
Para o juiz titular da Vara, Yulli Roter, desde 2015 está ocorrendo uma simplificação e otimização na implementação de novos métodos de conciliação.
“Em 2019, nós tivemos um resultado surpreendente no sentido de que, dos processos da 2ª Vara de União dos Palmares, nós só instruímos dois processos e ainda temos a esperança de conseguirmos o acordo nesse também, isto é, nós tivemos quase 100% dos acordos durante todo o ano”, pontuou.
Das quase 200 audiências realizadas, apenas duas são sentenças impositivas - classificadas como contrárias aos interesses de uma das partes.
“A estrutura é a mesma, uma audiência normal; eu utilizo o método sistêmico e biográfico, que lida com traumas, nomeado de IoPT no Judiciário, e as pessoas se sentem confiantes em trabalhar para resolver o problema. Nós, enquanto juízes, podemos decidir algo que pode, inclusive, ser prejudicial para os jurisdicionados, então, é importante que eles recuperem essa autonomia em suas próprias vidas”, comentou o magistrado.
Além dos assessores, o juiz titular conta ainda com o auxílio da psicóloga Aline Buarque e a consteladora familiar Renata Ribeiro para tratar de situações que envolvem mágoas e traumas do passado, trazendo-as para conversar de forma humanizada.
“A Corregedoria apoia a utilização dos métodos que atingem a conciliação e a satisfação de todas as partes. Inclusive, pretende fomentar junto ao magistrado Yulli Roter os métodos aplicados na 2ª Vara de União dos Palmares, estendendo-os para outras unidades do Poder Judiciário alagoano”, comentou o juiz auxiliar da CGJ/AL, João Paulo Martins.
Fernanda Santos - Ascom CGJ/AL
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