PCJE atendeu mais de 11.700 crianças e adolescentes em 2019
Programa da Esmal presente em 13 escolas da rede pública cresceu 34% em relação ao ano anterior
Adote um idoso”, em sua terceira edição, aproximou gerações levando jovens para o abrigo São Vicente de Paulo. Foto: Lucas de França
Cerca de 34% mais crianças e adolescentes foram atendidas pelo Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) em 2019, em relação ao ano anterior. Mais de 11.700 meninos e meninas, com idades entre 4 e 18 anos participaram das atividades do Programa da Escola Superior da Magistratura (ESMAL), que atende a estudantes de escolas públicas de Maceió e do interior de Alagoas.
Presente em 13 escolas da rede municipal e estadual de ensino, o Cidadania levou 22 palestras sobre bullying, combate ao abuso de drogas, violência doméstica, racismo e outros temas para dentro das salas de aula. Os debates foram conduzidos por magistrados e outros servidores do Judiciário que, de forma voluntária, participam do Programa.
Outra atividade de destaque em 2019 foi o projeto Construtor da Paz, realizado em parceria com a organização não-governamental (Ong) Maceió Voluntário, presidida pela escritora Maristela Pozitano. A ação contemplou quatro escolas da capital, que receberam 17 intervenções sobre paz e pacificação social, como palestras, rodas de conversa, atividades literárias e musicais.

Além dessas atividades, o PCJE organizou intercâmbio cultural com estudantes belgas que visitaram escolas e falaram sobre sua cultura, curso de mediação de conflitos para estudantes, três visitas ao Museu Théo Brandão, quatro caminhadas ecológicas no Parque Municipal, duas sessões de cinema na Esmal e também duas ações de incentivo à leitura com rodas de contação de histórias e saraus . Viabilizou também a edição da Justiça Itinerante na Escola Estadual Anaías de Lima, o Natal Solidário e marcou presença na primeira participação da Esmal na Bienal do Livro de Alagoas.
De acordo com o juiz Anderson Passos, coordenador do Programa da Esmal, o contato de estudantes com magistrados e servidores permite que haja troca de informações e que a sociedade, desde cedo, conheça melhor a atuação do Poder Judiciário. “O Cidadania permite que estejamos próximos às comunidades sem que seja para exercer um poder punitivo. É mais um ponto de contato entre o Tribunal de Justiça e a população. É um espaço que os adolescentes têm para dialogar com o poder público, conhecer seus direitos e deveres, questionar a realidade que os circunda. Ajudamos, dessa forma, na formação de cidadãos conscientes e instruídos, preparados para o século XXI” destaca.
Carolina Amancio- Esmal TJAL
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