Coronavírus 08/05/2020 - 11:56:26
8ª Vara Criminal de Arapiraca realiza por vídeo audiências de acordo de não persecução
Sessões tiveram a presença virtual de promotor, defenso público e réu, e deram andamento a processos de estelionato, furto e receptação

Juiz Geneir Marques de Carvalho Filho, titular da 8ª Vara Criminal de Arapiraca. Juiz Geneir Marques de Carvalho Filho, titular da 8ª Vara Criminal de Arapiraca. Juiz Geneir Marques ao centro; promotor José Alves; defensor Roberto Alan; e assessora do juiz, Polyana Barbosa.
Por videochamada, 8ª Vara Criminal de Arapiraca realiza audiências de acordo de não persecução

A 8ª Vara Criminal de Arapiraca realizou sete audiências para realização de acordo de não persecução penal, nesta quarta-feira (6), por meio de videoconferência. Além do juiz Geneir Marques, titular da unidade, as sessões tiveram participação de promotor, defensor e réu, necessários para o ato processual. Os réus não participaram da conferência, mas mantiveram contato com o defensor.

O magistrado enfatiza que a possibilidade de fazer as sessões de forma virtual será muito importante para reduzir o congestionamento de processos no atual cenário. “Nesse período de pandemia, como muitas audiências ficaram prejudicadas, não foi possível intimar testemunha, vítima, enfim, então nós pensamos como a gente poderia contribuir e destrancar a pauta”, afirmou Geneir Marques.

As audiências estavam relacionadas a processos de estelionato, furto e receptação. O juiz explica que o acordo de não persecução penal é possível para crimes em que não há violência ou grave ameaça e cuja pena não supera quatro anos. Está previsto na Lei 13.964, promulgada em dezembro passado e conhecida como pacote anticrime.

O benefício só é concedido quando o réu confessa o crime. O promotor de justiça então faz uma proposta de reparação do dano, que pode envolver um ressarcimento em dinheiro ou prestação de serviços à comunidade, pro exemplo.

Geneir Marques pretende seguir pautando às quartas-feiras esse tipo de processos, e agradece o suporte oferecido pela Presidência do Tribunal e a Corregedoria-Geral de Justiça – que editaram atos normativos regulamentando as audiências virtuais – e pela Diretoria de Tecnologia (Diati). “Essa parte administrativa e técnica é de suma importância para gente conseguir realizar essas audiências”, destaca o magistrado.

Atuaram nas audiências o promotor do Ministério Público Estadual José Alves de Oliveira Neto e o defensor público Roberto Alan Torres de Mesquita.


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