Clube do Livro faz reunião por teleconferência e debate obra do alagoano Graciliano Ramos
Manter os encontros de forma virtual foi uma maneira de o grupo se manter unido mesmo em tempos de distanciamento social
Pela segunda vez, Clube do Livro se reuniu por teleconferência. Foto cedida pelo grupo
Reunidos no último dia 30, por aplicativo de teleconferência, para mais um encontro do Clube do Livro: Direito e Literatura, servidores do Poder Judiciário conversaram sobre a obra “São Bernardo”, do escritor alagoano Graciliano Ramos. A manutenção das reuniões na modalidade virtual foi uma maneira que o grupo encontrou para se manter unido e, ao mesmo tempo, atender as orientações de distanciamento social e prevenir a disseminação do Coronavírus (Covid-19).
O livro debatido fala sobre o processo de desumanização do fazendeiro Paulo Honório, que cresce em meio a injustiças sociais e, ao se tornar adulto, acaba por se comportar de forma egoísta e antiética para conquistar o que deseja. No romance realista da década de 1930, Graciliano Ramos denuncia as mazelas do povo brasileiro, principalmente a situação de miséria do sertão nordestino.
Sobre o clube
Periodicamente o Clube abre vagas para que magistrados e servidores possam se inscrever. As reuniões geralmente ocorrem na última quinta-feira de cada mês, a partir das 19h. Ao final de cada ciclo de seis encontros é emitido um certificado de participação com carga horária de 18 horas.
As próximas obras a serem debatidas pelo grupo são: No seu pescoço, de Chimamanda Ngozi Adichie; Papéis Avulsos, de Machado de Assis; e Farenheit 451, de Ray Bradbury.
Carolina Amancio - Esmal/TJAL
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