TJAL reduz despesas em 80 contratos e pode economizar 2,7 milhões até dezembro
Além de renegociar valores pactuados, gestores e fiscais de contratos reavaliaram diversos serviços e itens que não serão utilizados por causa do regime de teletrabalho
Estimativa de redução de gastos foi elaborada por equipe de oito servidores dedicados à gestão contratual
A identificação de itens e serviços relacionados a 80 contratos administrativos e a atas de registro de preço que não precisaram ser comprados desde o início do regime de teletrabalho mostra que o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) pode economizar R$ 2.700.000,00 no fim de 2020.
“Identificamos os diversos itens que não precisam ser comprados a partir de consulta aos fiscais dos contratos com saldo vigente”, explica o servidor Gilson Nascimento, chefe do Departamento de Gestão de Contratos (DGC), setor subordinado à Diretoria Adjunta de Administração (Darad).
A minuciosa análise nos 80 contratos foi feita por equipe de oito gestores de contratos do DGC, sob coordenação do diretor adjunto de Administração, Judson Cabral de Santana. O resultado do trabalho remoto de todos eles é o seguinte: estimativa de economia de quase R$ 2.700.000,00.
A estimativa total de economia até dezembro foi dividida em duas fontes pagadoras: aproximadamente R$ 2.000.000,00 do orçamento do TJAL e R$ 700.000,00 do Fundo Especial de Modernização do Judiciário (Funjuris).
Negociação com fornecedores
A redução dos valores previstos em contrato é fruto de negociações com os fornecedores, que, mesmo também afetados pela crise, contribuíram ofertando valores mais vantajosos à administração. Aliado a isso, explica Gilson Nascimento, também houve a supressão de contratos com saldo superdimensionado, bem como foram sugeridas formas de uso mais consciente dos recursos financeiros disponíveis nas duas fontes pagadoras.
“Todo o êxito das medidas de redução de despesas no Judiciário estadual reflete as diretrizes emanadas da Presidência e tem total apoio da Direção-Geral da Corte estadual”, observa Judson Cabral, para quem o momento requer austeridade na contratação de produtos serviços.
O estudo é uma estimativa e levou em consideração o regime de home office até sexta-feira (8). ”Caso esse regime seja prorrogado haverá ainda mais economia ao Poder Judiciário”, avalia chefe do DGC.
Gilson Nascimento gerencia Departamento de Gestão de Contratos do Tribunal de Justiça de Alagoas
Maikel Marques – Dicom TJAL
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