Em live, presidente do TJAL fala sobre o sucesso do teletrabalho durante a quarentena
Jornalista Gilka Mafra entrevistou o desembargador Tutmés Airan que destacou sua satisfação com a produtividade e compromisso dos magistrados e servidores
 
									  
								Na noite desta quarta-feira (13), o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan foi entrevistado pela jornalista Gilka Mafra, em live no Instagram. O desembargador destacou sua satisfação com os resultados alcançados pelo teletrabalho, iniciado no dia 18 de março, e o compromisso dos magistrados e servidores durante o período de isolamento social imposto pela pandemia do novo Coronavírus.
O desembargador Tutmés contou que esperava manter a produção do Judiciário e ficou surpreso com o desempenho no teletrabalho, que de acordo com os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o TJAL alcançou o 8º lugar em termos absolutos entre todos os tribunais estaduais e 1º lugar em relação aos tribunais de pequeno porte.
“Tudo é muito novo e no início a novidade assusta um pouco. Mas eu tenho dito que as crises são oportunidades e essa forçou o Poder Judiciário alagoano a se reinventar. Foi preciso manter o trabalho com as restrições ao contato interpessoal. A saída foi apelar para as ferramentas de tecnologia. Foi quase todo mundo para casa e estamos trabalhando muito. Se colocarmos o número de decisões pelo número de magistrados somos o primeiro do país em produtividade”, disse o presidente.
O presidente revelou que o sucesso do teletrabalho deve-se ao somatório de políticas que motivaram os magistrados e servidores a produzir mais e melhor, ter quase 100% dos processos virtualizados e uma equipe bem preparada na Diretoria-Adjunta de Tecnologia da Informação (Diati).
Outro ponto destacado foi a economia gerada com o esse novo regime de trabalho, algo que o presidente pretende manter na faixa de 70% mesmo após a pandemia acabar. Segundo o desembargador, a economia com materiais de trabalho, energia e combustíveis, por exemplo, tem sido de aproximadamente R$ 5 milhões por mês.
“Isso quer dizer que precisamos transformar o teletrabalho uma atividade permanente. Evidentemente que não dá para transformar a Justiça em uma Justiça virtual. A ideia é que deixemos 30% presencial e 70% em teletrabalho. Se conseguirmos isso, vamos dar um passo gigantesco para a economia e produtividade. Somando tudo isso teremos um custo mais barato, Justiça eficiente e mais produtiva”, contou.
A jornalista Gilka Mafra também abordou a doação de mais de R$ 1 milhão do Tribunal para a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e para o Hospital Universitário. O presidente explicou que o dinheiro era de pagamentos de penas de prestações pecuniárias, transação penal e suspensão condicional do processo de ações criminais de todo o estado.
O desembargador também falou sobre a expectativa de nomear novos servidores ainda este ano, sobre a continuidade do concurso dos magistrados e convocação dos aprovados em seleções realizadas antes da pandemia. A entrevista completa ainda pode ser conferida no perfil da jornalista Gilka Mafra, no Instagram.
Robertta Farias – Dicom TJAL
imprensa@tjal.jus.br

 
     
     
 
 
  
  
  
 












