Presidente do TJAL e corregedor-geral ouvem pleitos de magistrados referentes à pandemia
Entidade de classe solicitou ser ouvida antes da publicação de atos normativos a fim de dar sugestões com base nas experiências de trabalho de cada área
Reunião virtual foi realizada nesta segunda-feira (1º)
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, e o corregedor-geral da Justiça (CGJ/AL), desembargador Fernando Tourinho, realizaram, nesta segunda-feira (1º), a primeira reunião por videoconferência com a Associação Alagoana de Magistrados (Almagis) para ouvir os pleitos da categoria durante a pandemia.
A entidade de classe, presidida pelo juiz Sóstenes Andrade, solicitou que a associação seja ouvida antes da publicação de atos normativos da Presidência do TJAL e da CGJ/AL para que os magistrados possam dar sugestões com base em suas experiências de trabalho e assim contribuírem com o Poder Judiciário alagoano.
O presidente Tutmés Airan explicou que está sendo elaborado um estudo técnico pelo Departamento de Saúde e Qualidade de Vida e setores administrativos do Tribunal para o retorno do trabalho presencial nas unidades judiciárias de Alagoas. De acordo com o desembargador, a ideia ainda é manter grande parte do quadro do Judiciário em regime de teletrabalho.
''Toda crise abre uma oportunidade e iniciativas vieram para ficar depois da pandemia como o teletrabalho. O TJAL não só manteve a produtividade como também aumentou. A segunda vantagem é a economia, tivemos a oportunidade de esticar o dinheiro público. A ideia é continuar com o teletrabalho na proporção 70% e 30% presencial'', disse o presidente, destacando que a Justiça não pode ser totalmente virtual.
O corregedor Fernando Tourinho explicou que a CGJ/AL e a Presidência trabalham em parceria buscando o melhor para o Judiciário alagoano e que entende a necessidade de dialogar e maturar os projetos com os magistrados. Devido ao desempenho de Alagoas durante a pandemia, o desembargador disse que espera ver esse resultado refletido na avaliação do Prêmio CNJ de Qualidade.
''Estou muito orgulhoso da magistratura e dos servidores também, porque acho que o juiz sozinho não pode fazer muita coisa. Mesmo com essa pandemia, estamos trabalhando bastante'', frisou o corregedor.

Na oportunidade, os magistrados Hélio Pinheiro e Geneir Marques falaram sobre as vantagens e dificuldades encontradas na realização das audiências de instrução criminal de maneira virtual, enquanto a juíza Ana Florinda Dantas comentou sobre as atividades nas varas cíveis nesse período de isolamento social.
Também participaram da reunião os juízes Antonio Dória, Antônio Rafael Casado, Ewerton Luiz Carminati, João Paulo Martins, José Firmino e Ygor Figueirêdo.
Robertta Farias - Dicom TJAL
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