Advogados aprovam experiência de sustentações orais por videoconferência
Para Margarida Melo, secretária da 1ª Câmara Cível do TJAL, ferramenta serve para que o trabalho do Judiciário não tenha prejuízos durante a pandemia
Advogada Camila Machado, ao centro, durante sustentação oral nesta sexta-feira (5).
A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas realizou, nesta sexta-feira (5), mais uma sessão virtual, com 219 processos pautados e 203 julgados. Por parte dos advogados, a sessão teve 17 sustentações orais por videochamada.
Para a advogada Camila de Magalhães Machado, a experiência de fazer a sustentação oral por videoconferência deu certo, e pode até ser utilizada após a pandemia para facilitar e otimizar o trabalho.
"Essa alternativa está mantendo o nosso direito de ver o processo sendo julgado e também garantir a defesa de nossos clientes. Quando a pandemia passar, acho que ela pode ser utilizada em vários aspectos, por exemplo, se eu tiver um julgamento em São Paulo, para evitar esse deslocamento pra lá", comentou Camila.
Segundo a secretária da 1ª Câmara Cível, Margarida Melo, a ferramenta permite que o trabalho do Judiciário não tenha prejuízos durante a pandemia. "Além de facilitar o trabalho dos advogados, evitando gastos e tempo de deslocamento", disse.
O advogado Fernando Maciel já tinha experiências com sustentação oral por videochamada e acha que, mesmo com a distância física, elas são eficazes, além de gerar um aumento de produção para os envolvidos. "Sempre achei muito interessante e prática, permitindo ao advogado até ganho de tempo, posto que enquanto aguarda a sustentação pode desenvolver outros trabalhos. Ressalto que em processos específicos e de complexidade maior talvez se faça ainda necessária a sustentação presencial", salienta.
O órgão é presidido pelo desembargador Paulo Barros da Silva Lima e composto ainda pela desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento e o desembargador Fábio José Bittencourt Araújo. Para a videoconferência, foi utilizada a plataforma Polycom, Os desembargadores participaram a partir de suas residências, e a Diretoria Ajunta de Tecnologia da Informação (Diati) forneceu o apoio técnico necessário.
Thaynara Monteiro - Dicom TJAL
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