Magistrados e servidores da Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas (CGJ/AL), amigos e familiares se despediram do servidor Paulo Augusto Vasconcelos de Lyra (Paulinho), cujo sepultamento ocorreu na manhã deste domingo (20), no Campo Santo Parque das Flores, em Maceió. Paulo Lyra sofreu um acidente no início deste mês de setembro, ficou em coma, passou por vários procedimentos médicos, mas não resistiu.

Desde a notícia do falecimento de Paulinho, os servidores da Corregedoria manifestaram suas condolências, através de rede social e também marcaram presença no velório. Rossane Teixeira compartilhava com Paulo os dias de trabalho e lembrou da generosidade do amigo. 

“Quando era criança, pedia a Deus um irmão mais velho. Passados muitos anos, Ele mandou Paulinho, uma pessoa de uma alegria constante, de coração puro, que me ensinou a ser uma pessoa melhor apenas com exemplos. Me chamava carinhosamente de ‘madrinha’. Agradeço a Deus por tê-lo colocado em minha vida, por seus conselhos e cuidado. Amigo de todas as horas. Suas principais marcas registradas são a alegria e a generosidade. Que Deus o tenha! Saudades!”, comentou.

Hercílio Cavalcante, um amigo-irmão, também lembrou do quanto Paulo fazia bem ao setor de trabalho. “A dor que sinto pela perda do amigo/irmão Paulinho só é superada pela gratidão em ter com ele convivido, aprendido com ele o verdadeiro sentido da palavra generosidade, amizade, comprometimento e alegria em viver. Te amo Paulo Lyra, que Deus, em sua infinita bondade, te propicie o descanso e a paz que tanto mereces”, comentou Hercílio.

José Soarestes completa. “Paulinho deixa um grande legado de companheirismo, amigo ímpar, alegre por natureza. Vai com Deus, irmão! serás sempre lembrado por todos aqueles que tiveram o privilégio do seu convívio”, disse.

Quem também lembra de Paulo Lyra com muito carinho é o amigo conhecido como Seu Nildo. “Paulinho era muito mais que um colega de trabalho, era um irmão, sempre disposto a ajudar a todos. Estará sempre vivo em minhas lembranças. Vai com Deus, amigo e irmão!”.

Luciana Omena afirma que foi privilegiada em conviver com Paulinho. “Paulinho era uma pessoa ímpar, do bem, sempre alegre, brincalhão, muito prestativo. Não tinha como alguém não gostar dele. Na Corregedoria, ele era muito querido por todos. Amava primeiramente sua família, seus amigos e ficará para sempre nas lembranças daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e de conviver com ele. Tenho certeza que, de onde o Paulinho estiver, ele está dizendo: ‘gente, não quero ninguém triste, ainda estou vivo no coração de cada um de vocês’. Quando fui me despedir, vi muitas coroas de flores, como demonstração do quanto ele era querido. Fique em paz, meu amigo. Um dia nos reencontraremos”, disse.

Magno Vitório iniciou as atividades no Judiciário também na Comarca de Canapi, com Paulo Lyra. Ele relembra com satisfação de tê-lo como amigo/irmão e dos momentos que ficarão registrados na memória e no coração, principalmente das inúmeras viagens àquela cidade, durante cerca de 10 anos. 

“Eram viagens onde não havia silêncio no carro, porque conversávamos o tempo inteiro – não faltava assunto. Ao longo dos anos, passamos a conhecer tudo e todos ao longo do percurso, principalmente onde poderíamos comprar algo para trazermos para casa, como queijo, manteiga, bolachas, batata, macaxeira. Jamais esquecerei os momentos que passamos juntos, das nossas incansáveis horas de viagem até Canapi na Jubi - forma carinhosa como chamávamos a Marajó, de ano 1982. Paulinho fará muita falta, mas estará sempre vivo em nossos corações”, ressaltou Magno.

No velório, o ouvidor Judiciário Diógenes Tenório fez um pronunciamento e enalteceu a passagem de Paulo Lyra na Corregedoria. “Depois de larga folha de serviços prestados a Alagoas, tanto na atividade privada quanto na administração pública, deixou sua marca de trabalho com decência, honestidade, companheirismo, seriedade e lealdade. Era um homem de fino trato, amado por todos os seus companheiros de trabalho na Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas. Sempre cumpria suas missões com grande responsabilidade, encontrando solução para os problemas que lhe eram entregues ou confiados, através de equação que agradava a todos”, ratificou o ouvidor.

Paulo Lyra ingressou no Judiciário alagoano como analista judiciário através de concurso público, em 2003, realizado pelo então presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador José Fernando Lima Souza. Atuou nas comarcas de Mata Grande, Canapi e Arapiraca. Atualmente, exercia atividades no setor de Inspeção e Correição da Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas, onde também era muito querido por magistrados e servidores. Ele tinha 59 anos e deixa mãe, três irmãos, esposa e uma filha.

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