Em Delmiro Gouveia, desembargador Tutmés homologa conciliação
Acordo entre prefeitura e servidores acabou com greve que durava mais de 30 dias
Tutmés Airan se encontra com o prefeito de Delmiro Gouveia para referendar conciliação Rostan Lima (estagiário)
Seguindo a tendência do Judiciário nacional, que tem a conciliação como instrumento eficaz na resolução de conflitos, o desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, integrante da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), foi até a cidade de Delmiro Gouveia, na última quarta-feira (22), para referendar uma composição entre os servidores da educação do município e a prefeitura local.
Em Delmiro Gouveia, Tutmés Airan foi recepcionado por representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) que estavam reunidos em uma assembléia coletiva. A presidente do Sinteal - Núcleo do Alto Sertão, Gilvânia Machado, classificou a visita do desembargador como um marco histórico. “Esse é um momento muito importante. Estávamos em greve há 31 dias e o desembargador Tutmés abriu seu gabinete para escutar nosso pleito. Nada mais democrático do que ouvir as partes e conciliar. Essa atitude abre uma perspectiva histórica para o Poder Judiciário alagoano”, destacou.
De acordo com o desembargador Tutmés Airan, essa audiência aconteceu ao ser observada a viabilidade da composição. “Quando optamos pela conciliação, democratizamos o Judiciário, tentando ajudar no processo final de convencimento das partes em conflito. Nesses casos o grau de satisfação é maior”, ressaltou o desembargador, que complementou afirmando aos trabalhadores: “Continuo de portas abertas para intermediar outros conflitos que possam surgir”.
Após a reunião com os representantes do Sinteal, Tutmés Airan dirigiu-se até a prefeitura de Delmiro Gouveia, onde se reuniu com Luis Carlos Costa, o “Lula Cabeleira”, prefeito do município. O encontro serviu para homologar os pontos definidos na audiência de conciliação realizada em Maceió. Para o prefeito, “essa foi a melhor forma de intermediar e resolver o conflito, pois evitou um maior prolongamento do processo”.
