A Diretoria de Tecnologia da Informação (Diati) do Tribunal de Justiça de Alagoas está orientando servidores sobre como manter a segurança pessoal dentro do ambiente virtual. Por intrajus, o setor encaminhou dez recomendações com base em orientações do Centro de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo (CGCTIR). 

Entre as recomendações estão não clicar em links de e-mails suspeitos e evitar a visita a sites que oferecem downloads de programas pirateados ou suspeitos. Ficar atento a mensagens recebidas que tentem induzir o usuário a fornecer informações ou instalar/executar programas também é importante, de acordo com o diretor de TI do Tribunal, José Baptista Neto.

 

"O vazamento de dados sensíveis como fotos, dados bancários, cartão de crédito, documentos importantes e senhas dele próprio ou de terceiros pode ser muito prejudicial", ressaltou.

Neste ano, o uso das mídias digitais e da internet teve um aumento de cerca de 40%, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em consequência disso, os ataques virtuais também passaram a ocorrer com mais frequência, alcançando mais de 2,6 bilhões de tentativas no Brasil, só no primeiro semestre.

José Baptista destacou que, em virtude dessa grande quantidade, o sistema do TJAL está em constante aperfeiçoamento: "Os sistemas do Tribunal estão sendo constantemente aperfeiçoados, inclusive com simulações de ataque externo, com o objetivo de corrigir eventuais vulnerabilidades que venham a existir".

1. Não clicar em links de e-mails suspeitos;

2. Evitar a visita a sites que oferecem downloads de programas pirateados ou suspeitos;

3. Manter o Windows ou aplicativos de smartphone sempre atualizados;

4. Desconfiar de ofertas muito atrativas e/ou de páginas falsas de comércio eletrônico ou Internet Banking;

5. Ter cuidado ao ser solicitado de recadastramento ou preenchimento de formulários;

6. Ficar atento a mensagens, recebidas em nome de alguma instituição, que tentem induzi-lo a fornecer informações, instalar/executar programas ou clicar em links;

7. Questionar por que instituições estão lhe enviando mensagens (Verificar junto a colegas de trabalho ou ao departamento de TI ou recursos humanos do órgão);

8. Ficar atento a mensagens que apelem demasiadamente pela sua atenção e que, de alguma forma, o ameacem caso você não execute os procedimentos descritos;

9. Não considerar que uma mensagem é confiável com base na confiança que você deposita em seu remetente, pois ela pode ter sido enviada de contas invadidas, de perfis falsos ou pode ter sido forjada;

10. Isolar a máquina da rede ao primeiro sinal de infecção, seja em casa ou no órgão.

Em caso de dúvidas, o servidor pode entrar em contato com a equipe da Diati.