Acusado de assassinar comerciante egípcio é mantido preso
Crime ocorreu em janeiro deste ano, após uma tentativa de assalto na Ponta Verde
Por maioria de votos, desembargadores decidiram que o taxista Edivaldo Salvador deve aguardar o julgamento preso Caio Loureiro
Por maioria de votos, os desembargadores que compõem o Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), negaram, durante sessão desta terça-feira (28), habeas corpus ao taxista Edivaldo Salvador da Silva, acusado de assassinar o comerciante egípcio Hassan Mohammed, após uma tentativa de assalto em janeiro deste ano, na Ponta Verde.
A defesa do acusado alegou, no pedido de habeas corpus, constrangimento ilegal sofrido pelo taxista face o excesso de prazo para formação da culpa sem que houvesse a devida justificativa, destacando as condições do acusado: primário, com bons antecedentes, residência fixa e família constituída.
Os desembargadores descartaram as teses utilizadas pela defesa para a concessão do habeas corpus e não acompanharam o voto do desembargador-relator do processo, Mário Casado Ramalho, pela tipicidade do crime: latrocínio.
Entenda o caso
O comerciante egípcio Hassan Mohamed foi executado, na tarde do dia 20 de janeiro durante um assalto em frente ao Edifício Côte d'Azur, situado na Avenida Álvaro Otacílio, na Ponta Verde. Testemunhas informaram que no momento do crime, Hassan Mohamed estava em companhia de sua esposa Veronica Canave Rojas, voltando de uma agência bancária, na Pajuçara, quando dois homens se aproximaram e anunciaram o assalto. Na tentativa de impedir que os criminosos levassem sua bolsa com a quantia de R$ 5 mil reais, o comerciante reagiu ao assalto e foi ferido mortalmente no peito.
