Elisabeth Carvalho esclarece relatório do CNJ em coletiva
Jornalistas alagoanos puderam tirar dúvidas sobre resultado da inspeção
Desembargadora Elisabeth Carvalho diz que relatório vai nortear trabalho do Judiciário Caio Loureiro
Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (06), no miniauditório desembargador Antônio Nunes, a presidente do TJ/AL, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, e o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Carlos Malta Marques, apresentaram à imprensa os resultados do relatório de inspeção o Poder Judiciário de Alagoas, aprovado essa semana, por unanimidade de votos, pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“É muito interessante essa visão do CNJ a respeito do trabalho que estamos desenvolvendo no Poder Judiciário de Alagoas, pois a partir das orientações feitas no relatório, teremos um norte, um direcionamento para a nossa gestão”, destacou a desembargadora-presidente, fazendo referência à série de recomendações e determinações previstas no documento que sugere prazos de 30 a 120 dias, para que a Justiça de Alagoas implemente medidas no sentido de acabar com a morosidade processual, acúmulo de processos, escassez de servidores, entre outras medidas administrativas.
“É importante dizer que essa sindicância do CNJ foi feita no mês de maio, apenas três meses depois do início de nossa gestão a frente do Tribunal de Justiça de Alagoas. Por isso, cabe-nos apresentar as respostas dentro do prazo recomendado pelo CNJ, fazer ver que em alguns pontos das correções sugeridas, não são pertinentes com a atual realidade”, disse a desembargadora. Elisabeth Carvalho Nascimento anunciou a formação de uma equipe de trabalho no âmbito do TJ/AL para analisar e produzir respostas a cada orientação contida no documento.
O relatório aprovado pelo CNJ, apontou vários pontos positivos na atuação do Judiciário alagoano, elencando-os em um capítulo intitulado “Boas Práticas”. Entre as ações elogiadas pelo Conselho Nacional de Justiça estão a criação da 17ª Vara Criminal de Maceió, especializada no combate ao crime organizado e o projeto Conciliar, que centraliza as conciliações na área de Direito Civil. Uma série de outras iniciativas implantadas pelo Poder Judiciário alagoano também constam do mesmo relatório.
Durante a entrevista coletiva, a presidente do TJ/AL também falou sobre a audiência com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, ocorrida esta semana, em Brasília. No encontro, que também contou a presença do corregedor-geral da Justiça José Carlos Malta Marques, foi entregue uma representação contra o deputado Cícero Ferro, denunciando algumas declarações feitas pelo parlamentar e veiculadas na imprensa alagoana. “O ministro demonstrou apoio e ficou indignado com as acusações levianas feitas pelo deputado”, disse a presidente, acrescentando que Gilmar Mendes pretende vir a Alagoas para oficializar sua solidariedade ao Poder Judiciário.













