'Crianças não podem se tornar alvo de disputas entre os pais', afirma servidora do TJAL durante live
No encontro, promovido pelo PCJE, mediação de conflitos foi apontada como caminho possível para evitar alienação parental
Marta Tenório e Vinícius Madeiro conversaram com a repórter Lídia Lemos nesta segunda-feira (26) Arte: Carolina Amancio
?“Com o rompimento dos vínculos conjugais, a criança não pode se tornar alvo de disputas entre os pais”, afirmou a servidora do Judiciário Marta Tenório durante live no Instagram @cidadaniaejusticanaescola, realizada nesta segunda-feira (26). Na ocasião, a alienação parental e suas consequências para as famílias foram temas de conversa promovida pelo programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE), da Escola Superior da Magistratura (Esmal), que contou ainda com a participação do servidor do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) Vinícius Madeiro.
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Durante a conversa, Marta e Vinícius destacaram a necessidade da manutenção dos vínculos familiares e da preservação dos direitos da criança e do adolescente, dentre os quais está incluída a proteção à sua saúde e ao seu desenvolvimento psicológico. Cerca de 50 pessoas assistiram ao encontro, mediado pela repórter Lídia Lemos, da TV Tribunal, ao vivo.
Para Marta, qualquer familiar adulto que tente interromper o vínculo entre a criança ou o adolescente com os seus genitores é um alienador. “As consequências para isso vão desde multa, advertência, alteração do regime de guarda a até mesmo suspensão do poder familiar”, observou.
Um dos caminhos possíveis para ajudar a reorganizar essas famílias e impedir que a criança ou adolescente sofra as graves consequências dessa situação, segundo Vinícius Madeiro, é a mediação de conflitos. Para ele, o mediador é, antes de tudo, um observador que não tem interesse particular nenhum naquela situação e esse afastamento proporciona percepções diferenciadas e novas oportunidades para o diálogo.
“A guarda compartilhada efetiva, quando possível, é uma excelente ferramenta para evitar a alienação parental, pois esse modelo de guarda pressupõe que o pai e a mãe irão resolver questões relacionadas à criança ou adolescente de forma conjunta”, afirmou Vinícius, que é mediador.
O PCJE On-line é uma iniciativa do PCJE, que adaptou suas palestras, as quais, antes da pandemia, eram realizadas em escolas públicas de Alagoas, para o formato virtual. A ação é realizada em parceria com a Secretaria de Educação do Estado (Seduc) e a Secretaria de Educação de Maceió (Semed). A transmissão é direcionada, prioritariamente, para professores, coordenadores e estudantes da rede pública.
Carolina Amancio- Esmal TJAL
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