Redes de proteção à mulher devem participar de encontro para discutir ações conjuntas
Coordenação da Casa da Mulher Alagoana, deputada Jô Pereira, representantes do estado e do Município de Maceió debateram a realização de evento para unir esforços
Reunião realizada nesta quarta-feira (12), na Casa da Mulher Alagoana. Foto: Caio Loureiro
A coordenadora da Casa da Mulher Alagoana, Erika Lima, a deputada estadual Jô Pereira e representantes da Rede de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (RAVS), da Secretaria do Estado da Saúde (Sesau) e representantes do Município de Maceió discutiram, nesta quarta-feira (12), a realização de um encontro com todas as redes de proteção à mulher. O objetivo é reunir esforços nas ações de combate à violência doméstica em Alagoas.
Segundo Erika Lima, além de atender aos casos de violência doméstica, a Casa da Mulher Alagoana pretende encaminhar as vítimas para os locais adequados quando o atendimento necessário não for realizado pela instituição, como atendimento médico, por exemplo.
“Nós temos aqui todo o equipamento necessário para que essa mulher não precise bater de porta em porta. Nós concentramos todos esses serviços aqui, essa casa já existe em outros estados e o Poder Judiciário alagoano teve essa iniciativa de implantar aqui”, comentou.
De acordo com a deputada estadual Jô Pereira, no dia 21 deste mês, na sede do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), será realizado o encontro para conhecer a rede completa, possibilitando a criação de um fluxo de atendimento, no qual a mulher que precisa romper o ciclo de violência será beneficiada.
“A reunião de hoje foi justamente para ligar os pontos de uma rede de atendimento à mulher vítima de violência e quando a gente liga os pontos e as pessoas, órgãos e instituições envolvidas, para uma determinada finalidade para a construção e o funcionamento de uma política pública essa rede fica muito mais fortalecida”, disse.
A Casa da Mulher Alagoana atende vítimas de violência doméstica de 7h30 às 19h30. O local reúne Juizado da Mulher da Capital, Defensoria Pública, Ministério Público Estadual, Patrulha Maria da Penha e outros órgãos da rede de proteção à mulher. O espaço conta ainda com alojamento temporário para as vítimas e seus filhos, salas de atendimento psicossocial, brinquedoteca e Centro de Mediação e Conciliação.
Robertta Farias – Dicom TJAL
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