Cejusc Processual inicia mutirão de conciliação com mais de 650 processos pautados
Instalado no Fórum da Capital, força-tarefa segue até sexta-feira (11); unidade é coordenada pelo juiz Bruno Acioly
Mutirão conta com audiências presenciais, virtuais e híbridas. Foto: Adeildo Lobo
O Centro Judicial de Solução de Conflitos (Cejusc) Processual do Fórum da Capital, coordenado pelo magistrado Bruno Acioly, deu início, nesta segunda-feira (7), a um mutirão de audiências de conciliação com mais de 650 processos pautados. A força-tarefa segue até a próxima sexta-feira (11), com audiências presenciais e virtuais.
Segundo o magistrado, apesar da unidade ter dado continuidade aos trabalhos ainda durante o auge da pandemia, alguns processos não tinham as informações necessárias para realização de audiências virtuais.
"A nossa intenção com o primeiro mutirão desse ano é diminuir o acervo do Cejusc. Nós temos atualmente mais de sete mil processos. Esse número crescente ocorreu em decorrência da pandemia. Nós tivemos muitos processos que ficaram parados, porque nós notificamos as partes, os advogados, para fornecerem os contatos e realizar as audiências virtuais, mas em muitos desses processos as partes não atenderam aos chamados”, explicou o juiz.
Juiz Bruno Acioly destacou que o Cejusc Processual pretende realizar outros mutirões ainda este ano. Foto: Adeildo Lobo
Bruno Acioly contou que o Cejusc Processual ainda pretende realizar outros mutirões ao longo do ano, inclusive com o auxílio de instituições de ensino parceiras para aumentar o número de processos pautados e, consequentemente, o número de conciliações.
"As vantagens de um acordo para as partes é que elas mesmas podem dar a solução para os problemas que elas possuem sem a necessidade de um terceiro, no caso o Poder Judiciário, impor essa decisão. Então, as vantagens dos acordos são muito grandes para todas as partes”, frisou.
Ana Paula Araújo, analista judiciária que atua no Cejusc Processual, explicou que as audiências virtuais são realizadas por videochamadas no WhatsApp ou na plataforma Zoom, com as intimações através de ligações, mensagens no WhatsApp ou ainda por e-mail.
“No dia da audiência, fazemos um grupo no WhatsApp e na hora fazemos a chamada. Conversamos com a parte, tendo ou não acordo, a fazemos o termo de assentada, colocamos no grupo do Whatsapp para que as partes possam ler e, estando tudo conforme conversado na audiência, eles dão o concordo que serve como assinatura deles. Nós também tiramos o print da tela e colocamos no processo junto com o termo, todas as conversas do grupo e o link também da audiência”, revelou.
Ana Paula Araújo durante uma das audiências virtuais realizadas nesta segunda-feira (7). Foto: Adeildo Lobo
Além da audiência presencial e virtual, segundo Ana Paula, o mutirão está realizando conciliações de forma híbrida. “Da forma presencial as partes são intimadas através de cartas ou pelo oficial de Justiça para se fazerem aqui presentes e acontece de algumas audiências acontecerem de forma hibrida. Uma das partes aqui e a outra de forma virtual”.













