TJAL cumpre etapas para integrar Plataforma Digital do Poder Judiciário
CNJ discutiu detalhes técnicos da ferramenta com TJAL, TRE/AL e TRT-19ª Região
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) discutiu, nesta quarta-feira (8), com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL) e o Tribunal Regional do Trabalho – 19ª Região os detalhes técnicos para integração dos tribunais de Alagoas na Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ). O Justiça 4.0, Juízo 100% Digital e Balcão Virtual foram alguns dos assuntos debatidos no encontro.
O secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, Marcus Livio Gomes, participou da reunião por videoconferência, e parabenizou o TJAL pelo trabalho na área de tecnologia da informação, que vem cumprindo todos os prazos estabelecidos para o ingresso na plataforma digital.
“Tenho os dados demandados pela equipe do CNJ e eles são excelentes. O Tribunal está realmente de parabéns. Quando começamos esse programa no meio da pandemia, sabíamos que teríamos muitas dificuldades, mas chegamos agora ao final da gestão e estamos absolutamente extasiados com o resultado alcançado”, comentou o secretário especial.
Segundo o presidente do TJAL, desembargador Klever Loureiro, os procedimentos no Judiciário alagoano foram realizados buscando o aperfeiçoamento da tecnologia e a evolução do setor de informática.
“Foram apresentados [na reunião] os números que o CNJ trouxe e conforme todos puderam observar, o nosso Tribunal foi elogiado pela maneira como estamos sempre no rumo certo e cumprindo as diretrizes. Acredito que fizemos um bom trabalho e fomos merecedores dos elogios que acabamos de ouvir dos conselheiros do CNJ que aqui estiveram”, disse o presidente Klever Loureiro.
O coordenador do Comitê de Governança de TI e Comunicação do TJAL, desembargador Fernando Tourinho, avaliou como importante a permissão do Sistema de Automação do Judiciário (SAJ) integrar a PDJP, uma vez que a ferramenta tem sido bastante útil para os juízes, servidores e advogados. O desembargador também falou sobre as mudanças na área de tecnologia causadas pela pandemia.
“A justiça brasileira não parou por causa da virtualização. A Justiça do Estado de Alagoas tem atendido muito. Inclusive, agora estamos em uma nova fase, que é integrar a virtualização à volta ao trabalho presencial. O presencial tem que voltar, todavia não podemos abrir mão do que a gente conseguiu conquistar, que foi essa ferramenta e essa integração com todos os Tribunais”, disse.
O diretor de Tecnologia da Informação do TJAL, José Baptista, explicou que todos os projetos pretendidos pelo Programa Justiça 4.0 do CNJ foram praticamente cumpridos, alguns com o prazo de antecedência grande. Segundo ele, ter concluído a virtualização processual em 2014 tornou essa adesão aos projetos do CNJ mais tranquila.
“São vários projetos, o principal deles é a PDPJ. Com a PDPJ é possível integrar diversos sistemas distribuídos nacionalmente nos 90 Tribunais em que o CNJ exerce sua atividade, com o custo muito baixo, porque esses sistemas vão ser distribuídos entre os Tribunais sem custo e vão proporcionar também ao Tribunal de Justiça de Alagoas um aumento de produtividade, tendo em vista que diversos sistemas desses nós vamos poder utilizar de forma praticamente intuitiva dentro do nosso Sistema Judicial Eletrônico de processos”.













