Geral 21/06/2022 - 12:20:28
Setor médico do TJAL orienta servidores sobre prevenção da chikungunya
Médica Astéria Moreira apontou o combate ao mosquito Aedes Aegypti como fundamental para conter o aumento de casos da doença

O Departamento de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) recomenda que servidores e magistrados adotem medidas de prevenção contra a chikungunya. A doença é transmitida através da picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, mesmo transmissor da dengue e do zika vírus.

A médica Astéria Moreira, do DSQV, enfatizou a necessidade de se combater o mosquito, impedindo a reprodução da espécie, que ocorre em locais com água parada. Deixar as lixeiras bem tampadas, colocar areia nos pratos de plantas e limpar as calhas são algumas das precauções.

“Os locais que mais tem mosquito é onde tem água parada. Se você reside em uma área próxima a locais de entulhos, está mais propício a ter o aedes aegypti em casa. A prevenção individual é o uso de repelente, passando nas áreas do corpo que são mais expostas”, esclareceu a médica.

Os sintomas da chikungunya são febre alta e dores nas articulações, podendo ocorrer também dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Ao contrair a doença, a recomendação médica é que o paciente repouse, se mantenha hidratado, e utilize analgésico à base de dipirona ou paracetamol.

A médica Astéria ainda explicou que a doença pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda, os sintomas persistem até o décimo dia. A subaguda se caracteriza pela permanência das dores articulares por até três meses. 

“A fase crônica é a forma mais persistente da doença, com casos durando até mais de um ano, mantendo principalmente a dor articular, que é a artralgia. Esses pacientes desenvolvem um quadro crônico. Provavelmente, quem contrai a forma crônica está com o sistema imunológico comprometido, como apontam alguns estudos”, reiterou.


Mark Nascimento - Dicom TJAL
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