PCJE leva alunos de escolas públicas para ação no Centro de Cultura e Memória
Visita ao museu mostrou momentos marcantes da história do Judiciário alagoano aos estudantes
Foto: Caio Loureiro
Cerca de 50 alunos das redes municipal e estadual da educação visitaram o Centro de Cultura e Memória (CCM), durante a manhã dessa quarta-feira (17). Os estudantes da Escola Municipal Zumbi dos Palmares e Escola Estadual Prof. Mario Broad conheceram um pouco da história do Judiciário alagoano, além de receberem informações sobre o funcionamento do Tribunal de Justiça (TJAL).
"O museu é atrativo a esses jovens por ser moderno, além de tratar não apenas da história do Poder Judiciário, mas também de Alagoas e da formação da cidadania. O trabalho dos nossos estagiários com eles é proporcionar uma visita, mas historicamente falando, é também uma aula", afirmou Irina Costa, diretora do CCM.

A servidora Margarida Melo fala aos estudantes sobre o funcionamento do TJAL. Foto: Caio Loureiro
A visita teve início no Pleno do TJAL, onde Margarida Melo, secretária da 1ª Câmara Cível do TJAL, falou sobre o funcionamento da Corte de Justiça. A servidora explicou sobre as atribuições dos juízes e desembargadores, além das funções desempenhadas por advogados e promotores durante um julgamento.
Dando início ao tour pelo acervo do museu, os estudantes puderam ver uma maquete do prédio no qual estavam. De maneira bastante interativa, vídeos curtos eram projetados na maquete, dando um breve resumo sobre grandes acontecimentos da história alagoana, como a Quebra de Xangô.

Maquete do CCM onde vídeos são projetados. Foto: Caio Loureiro
Em seguida, os estudantes foram levados à “Sala da Liberdade”, parte do museu dedicada a informar sobre as principais leis que fundamentaram a formatação da Justiça brasileira. O ambiente conta com peças históricas, como o título de uma alagoana obtido logo após a instituição do voto feminino, e um totem em homenagem aos alagoanos mortos ou desaparecidos durante a ditadura.
Os estudantes também puderam interagir com telas postas nas paredes da sala, onde era possível ver documentos históricos importantes para a Justiça brasileira, como o manuscrito contendo a lei de abolição da escravidão

Estudantes interagem com as telas do Museu. Foto: Caio Loureiro
Finalizando a visita, os alunos foram levados à sala “Trajetória Política do Judiciário”, na qual puderam ver uma toga utilizada por juízes no século XIX e uma prensa, utilizada para imprimir sentenças. Os estudantes puderam interagir com “máquina de selfies” do CCM, onde tiram fotos com figuras históricas como Marechal Deodoro e Tia Marcelina.
Para Francisco Ferreira, vice-diretor da escola Zumbi dos Palmares, a visita foi uma oportunidade para os alunos aprenderem um pouco mais sobre a história local. "É muito importante que esses adolescentes conheçam a nossa história, conheçam o que aconteceu aqui onde a gente vive. Eles conseguem entender um pouco do que as pessoas viveram na época, além de compreender que esses fatos do passado influenciam até os dias de hoje", disse o gestor.
Concordando com Francisco, a estudante do 9º ano Franciele Raissa afirma que é muito importante conhecer sobre o próprio passado.
“A gente cresce sem saber como eram nossos antepassados, como eles viviam, então a visita de hoje foi muito importante pra mim. Pude aprender sobre a Justiça, sobre a Quebra de Xangô, e tudo isso sobre o estado que eu vivo. Foi muito bom ter a oportunidade de aprender tanto sobre isso”, concluiu Franciele.
Mauricio Santana - Ascom Esmal/TJAL
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