Mulheres que superaram a violência contam suas histórias no Maceió Shopping
Arena do Empoderamento Feminino também contou com desfile para expor os produtos produzidos no Centro de Defesa dos Direitos das Mulheres
Tema de superação foi levado para o evento pelo Centro de Defesa dos Direitos das Mulheres. Foto: Adeildo Lobo
“Eu rompi o ciclo da violência” foi tema, nesta quarta-feira (24), na Arena do Empoderamento Feminino, de depoimentos emocionantes de mulheres que superaram a violência doméstica e familiar. A ação realizada no Maceió Shopping, até amanhã (25), faz parte da campanha “Superar é viver” do Poder Judiciário de Alagoas, em alusão ao Agosto Lilás.
Paula Lopes, advogada e presidente do Centro de Defesa dos Direitos das Mulheres (CDDM), alertou o público local sobre a importância da sociedade aderir a luta contra a violência contra as mulheres, falou sobre a necessidade de investir na rede de apoio e destacou que as mulheres não podem mais tolerar esse tipo de cultura.
“Romper esse ciclo não é fácil, é uma tarefa difícil para quem está passando pela situação. A gente quis falar disso de uma forma que passasse a informação, que não fosse tão pesada, porque o que importa pra gente nesse momento é falar que, depois da violência, existe uma nova página, uma nova história que precisa ser reescrita”, comentou a advogada.

Paula Lopes, advogada e presidente do CDDM. Foto: Adeildo Lobo
O CDDM é uma organização não-governamental formada apenas por mulheres, com apoio de uma equipe de voluntárias multidisciplinares. Desde 2018, a ONG oferece serviços jurídicos (Escritório da Mulher), psicológicos e assistenciais para alagoanas em situação de vulnerabilidade, no bairro Santos Dumont, em Maceió.
“Trouxemos mulheres que convivem no dia a dia da ONG, que estão lá com as oficinas de crochê, nas aulas de dança, e singeleza são assistidas também. Trabalhamos com mulheres de forma geral, a maioria em situação de vulnerabilidade, mas o que nós queremos passar realmente é que trabalhamos com mulheres, seja ela rompendo o ciclo da violência, seja ela descobrindo o que é violência, seja ela querendo ajudar outras mulheres”, reforçou Paula Lopes.

Mulheres desfilaram com os produtos produzidos por elas na ONG. Foto: Adeildo Lobo
Confira a programação de quinta-feira (25)
12h – Projeto Ressignificar: serviço de atendimento psicossocial ao indivíduo agressor - Cesmac;
13h – Como funciona a Casa da Mulher Alagoana - TJAL;
14h - O papel da Ouvidoria da Mulher como um espaço de participação da sociedade civil- OAB/AL;
14h20 - Importância do combate ao assédio nas instituições - OAB/AL;
14h50 - O papel da Comissão Especial da Mulher da OAB/AL no combate à violência contra a mulher - OAB/AL;
15h20 - Violência doméstica e familiar contra mulher: denunciar é preciso - OAB/AL;
15h 40 - Apoio institucional da OAB/AL ao combate à violência contra a mulher;
16h - Sistema de Justiça no combate à violência doméstica – TJAL / Defensoria/ MPE;
17h - O que fazer quando você está em situação de violência doméstica - Juizado da Mulher/TJAL;
18h – Maria Cícera, uma mulher empoderada;
19h – Ações da Coordenadoria da Mulher do TJAL - desembargador Tutmés Airan.













