Núcleo e Comissão de Acessibilidade conhecem plataforma que facilita diálogo de pessoas surdas com órgãos públicos
Encontro virtual teve por fim o conhecimento da tecnologia e a possibilidade de importá-la para o Tribunal de Justiça de Alagoas
Representante da plataforma ICOM Libras explicou como a ferramenta pode ser utilizada. Foto: Cortesia
A Comissão e o Núcleo de Acessibilidade e de Inclusão do Poder Judiciário do Estado de Alagoas se reuniram virtualmente com representantes da plataforma ICOM Libras. O encontro teve por fim o conhecimento da tecnologia e a possibilidade de importá-la para o Tribunal.
O secretário especial da Presidência, Ewerton Protázio, considerou a ICOM um avanço na temática da acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, tendo em vista que ela viabiliza a tradução simultânea envolvendo a língua brasileira de sinais, permitindo que empresas e órgãos públicos facilitem a comunicação com pessoas surdas.
"O Tribunal tem total interesse em se aprofundar nela, inclusive, estudar a possibilidade de importá-la", reforçou o secretário especial, após a apresentação virtual feita pela organização não-governamental AME.
Para Ewerton Protázio, o desembargador Klever Loureiro, presidente do Judiciário de Alagoas, já demonstrou, por diversas vezes, que este tema é prioridade em sua gestão. A comunicação por meio da ICOM ocorre por videochamada, intermediada por um intérprete de Libras, que traduz a conversa do Surdo para o ouvinte e vice-versa.
Outra vantagem da plataforma é a autonomia para realização de diversas atividades, permitindo que pessoas surdas participem ativamente da vida social e familiar. “É uma ferramenta completa no tocante à promoção da inclusão e acessibilidade da comunidade surda”, pontuou a servidora Gilcélia Monteiro, coordenadora de do Núcleo de Acessibilidade do TJAL.
"Acho muito importante discutirmos a implementação de novas ferramentas que possibilitem a comunicação com a pessoa surda em seu próprio idioma. Nós estamos empenhados em promover um atendimento mais inclusivo e acessível a todos", reforçou Mirela Souza, secretária da Comissão de Acessibilidade.














