CNJ 23/11/2022 - 12:58:38
Fazendo Justiça: servidores são capacitados para realizar biometria de custodiados
Treinamento é voltado para servidores do TJAL, Justiça Federal e Sistema Prisional que farão uso dos equipamentos e software de cadastro

Juiz Geneir Marques, coordenador do GMF, participa de abertura do treinamento na Esmal. Juiz Geneir Marques, coordenador do GMF, participa de abertura do treinamento na Esmal. Ascom SERIS

Cerca de 60 servidores do Tribunal de Justiça de Alagoas, Justiça Federal e Sistema Prisional de Alagoas participam de treinamento para identificação biométrica de pessoas privadas de liberdade no estado. A capacitação, promovida pelo programa Fazendo Justiça, parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ocorre nesta quarta (23), na Escola Superior de Magistratura (Esmal).

Ana Pereira, coordenadora do Fazendo Justiça em Alagoas, explica que o treinamento capacita as equipes para o manuseio dos equipamentos de identificação biométrica e fluxo para emissão da documentação civil dos custodiados, tanto para aquelas que têm a prisão mantida na audiência de custódia, como para quem cumpre pena no sistema prisional.

Servidores participam de capacitação com equipe do CNJ e TSE. Foto: Ascom SERIS.

“Nossa expectativa é que, ao retornar às audiências de custódia de forma presencial, nenhuma pessoa adentre ao cárcere sem ter tido sua biometria coletada e conferida com o banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral. Da mesma forma, será iniciada a identificação da pessoa já privada de liberdade, verificando quais documentos ela não possui”, destaca.

A Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) apresentou ao CNJ um cronograma de coleta que vai até julho de 2023. “Como o Estado de Alagoas já tem mais de 90% da sua população identificada biometricamente, o nosso trabalho por aqui será mais célere”, espera a coordenadora.

Para o juiz Geneir Marques, coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), a ação permitirá o resgate da cidadania dos apenados.

“O cadastramento não visa apenas quantificar a população carcerária, mas também permitir o resgate da cidadania dos apenados. Que ao sair do sistema e buscar uma reinserção social, eles possam ter a sua cidadania devolvida com a documentação necessária e o mínimo de dignidade”, destaca.

O treinamento faz parte do cronograma de execução da Ação Nacional de Identificação Civil e emissão de documentos para pessoas privadas de liberdade em Alagoas, que será lançada em solenidade no Pleno do TJAL, na próxima sexta (25), às 10h.


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