Comissão aprova duas boas práticas do Judiciário
Práticas estarão disponíveis no Banco de Boas Práticas do Poder Judiciário de Alagoas para reaplicação em outras unidades
Presidente da comissão avaliadora, juiz Diego Dantas, acompanha a apresentação virtual. Caio Loureiro
Duas novas boas práticas foram aprovadas pela comissão avaliadora do Banco de Boas Práticas do Poder Judiciário, em reunião virtual, nesta terça (29). Aplicação de formulário de avaliação e satisfação do jurisdicionado, para quem utiliza a ferramenta do Balcão Virtual; e encaminhamento semanal da relação de crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais para acompanhamento psicossocial junto a órgãos parceiros, serão registradas no Banco de Boas Práticas para sejam aplicadas por outras unidades do Judiciário.
O juiz Thiago Morais, titular da Comarca de Mata Grande, apresentou o formulário de avaliação e satisfação, que já vem sendo aplicado na unidade. "É uma ação simples, mas muito efetiva, que possibilita aferir o contentamento do cidadão e dos advogados, contribuindo com uma visão mais positiva do Judiciário. Ela nos permite buscar a melhoria dos serviços prestados pela Vara", explica o magistrado, destacando que atualmente a comarca de Mata Grande recebeu quase 240 avaliações, que apresenta um índice de 98% de satisfação.
Já o titular da 14ª Vara Criminal da Capital, juiz Ygor Vieira, apresentou o projeto Informar para proteger, implantado desde março na unidade. A prática consiste no envio semanal de uma relação das crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais apurados pela Vara que necessitam de acompanhamento psicossocial, para o Centro de Referência em Atenção à Criança e ao Adolescente (CRAD). Além disso, vêm sendo articuladas e executadas ações socioeducativas junto às famílias das vítimas e grupos de apoio.
O presidente da comissão avaliadora, juiz Diego Dantas, destaca o papel criativo das ações que aprimoram os serviços prestados pelo Judiciário. "Temos um quadro excelente, tanto de magistrados quanto de servidores, que são extremamente criativos e que, com suas soluções aplicadas, podem oferecer uma valiosa e grandiosa contribuição para o Poder Judiciário. O ideal é que os frutos dessas novas boas práticas possam ser colhidos também por outras unidades".
A comissão julgou as ações com base nos requisitos de inovação, originalidade, replicabilidade, relevância, custo-benefício da aplicação e resultados.
A comissão avaliadora é composta também pelo juiz José Miranda, da Corregedoria-Geral da Justiça; Catalina Velásquez, da Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP); Klístenes Lessa, da Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas (DAGP); Paulo Vitório, da Diretoria Adjunta de Controle Interno (Diaci); e Cleyson da Silva, do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Serjal).
Novo Banco de Boas Práticas
O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas instituiu, por meio da resolução nº 25 de 8 de novembro de 2022, o Novo Banco de Boas Práticas (NBBP) do Poder Judiciário alagoano.
O NBBP tem como principal objetivo identificar, catalogar e disseminar boas práticas de gestão, com a finalidade de promover a troca de experiências de trabalho entre as diversas unidades administrativas e judiciárias e contribuir para a melhoria dos serviços prestados aos jurisdicionados.
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