VI Enpejud discute os limites da Liberdade de Expressão
Para juíza Lorena Sotto-Mayor, coordenadora geral da Esmal, debates contribuem com atividade fim da Justiça
Juíza Lorena Sotto-Mayor abriu o evento festejando retomada dos debates presenciais. Foto: Adeildo Lobo (Dicom/TJAL)
Com 13 trabalhos desenvolvidos por 15 autores, a Escola Superior da Magistratura (Esmal) retomou, nesta sexta-feira (2), as discussões presenciais do Encontro de Pesquisas Judiciárias (Enpejud). Na sua sexta edição, os artigos versaram sobre ‘Os Limites da Liberdade de Expressão’ e foram discutidos por pesquisadores, estudantes, juízes e servidores do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), na Esmal.
Para a coordenadora geral de cursos da Esmal, a juíza Lorena Sotto-Mayor, o objetivo do evento, que não teve discussões presenciais nos dois últimos anos, por conta da pandemia de Covid-19, é fomentar cada vez mais a pesquisa aplicada para grandes questões do Judiciário e de toda a sociedade.
“O Enpejud traz os acadêmicos e todas as pessoas que estão na cena jurídica alagoana para a atividade de pesquisa, mas não como algo exótico, enfadonho e distante, mas como algo factível e que pode gerar resultados práticos muito frutuosos, que contribuem com a atividade fim da Justiça”, destacou a magistrada.
Participando do Enpejud desde as suas primeiras edições, primeiro como estudante da graduação e agora como mestranda, Elenita Araújo foi autora de dois trabalhos apresentados no encontro. 
“Tenho um grande carinho pelo Enpejud porque ele permite que a gente saia das páginas frias do artigo científico e debata os nossos problemas de pesquisa e resultados com nossos pares, com a sociedade, com pesquisadores mais experientes. É por meio desse debate que conseguimos avançar”, avaliou Elenita.
De acordo com a juíza Joyce Araújo, coordenadora de pesquisa e produção científica e acadêmica da Esmal, o Enpejud é mais do que um evento para debater trabalhos acadêmicos, ele é uma oportunidade de interlocução entre Poder Judiciário e sociedade.
“Esse contato com a comunidade externa traz para o Judiciário os cenários mais recentes de preocupação, as sua vicissitudes, suas necessidades. São variados os temas de pesquisa e com esses diálogos temos contato com situações que vão além da parte teórica e que nos apresentam possibilidades de pensar novos projetos, novas políticas”, analisou Joyce.
Todos os participantes que obtiveram frequência integral no evento receberão certificado de participação no VI Enpejud. Os artigos apresentados serão publicados em livro eletrônico que será lançado nos próximos meses pela Esmal.
Carolina Amancio - Ascom Esmal/ TJAL
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