Infância e Juventude 21/12/2022 - 16:28:38
Judiciário e Executivo debatem ações em prol da primeira infância
Representantes dos dois Poderes visitaram o Laca, nesta quarta-feira (21); instituição acolhe 15 crianças, de zero a seis anos

Juíza Soraya Maranhão esteve no Laca junto com representantes do Programa Cria. Juíza Soraya Maranhão esteve no Laca junto com representantes do Programa Cria. Foto: Caio Loureiro
Judiciário e Executivo debatem ações em prol da primeira infância

A juíza Soraya Maranhão, presidente do Comitê Gestor Estadual pela Primeira Infância, visitou, nesta quarta (21), o Lar de Amparo à Criança para Adoção (Laca), em Maceió. A visita, feita em parceria com representantes do Programa Cria, do Governo do Estado, buscou verificar a situação do local, que acolhe hoje 15 crianças, de zero a seis anos.

Foi a primeira de uma série de visitas conjuntas a instituições de acolhimento. A intenção é que Judiciário e Executivo façam um diagnóstico dos locais, planejem e desenvolvam ações em prol da primeira infância.

"O objetivo é garantir os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Devem ser desenvolvidas ações nas áreas de saúde, assistência social e educação", explicou a magistrada, ressaltando que as iniciativas contarão ainda com a participação de outros atores que assinaram o Pacto Estadual pela Primeira Infância.

Segundo Paula Dantas, supervisora do Núcleo da Sesau do Programa Cria, é importante fazer um diagnóstico de quem são as crianças, onde elas vivem e do que precisam.

"Também precisamos do diagnóstico jurídico, saber a situação dos processos e como as crianças estão sendo acompanhadas. Vamos realizar as visitas para saber como Executivo e Judiciário podem ajudar essas crianças", explicou a supervisora, reforçando que as visitas devem se estender para abrigos da região metropolitana e do interior do Estado.

Para o diretor do Laca, Irani Buarque, essa união de esforços é importante para as crianças que se encontram acolhidas. "Essas crianças de zero a seis anos normalmente são desnutridas, chegam maltratadas e passam por muitas necessidades. Espero que os projetos deem resultado pra gente poder dar um pouquinho mais de qualidade de vida a elas".

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