Geral 11/01/2023 - 14:22:08
TJAL e Seris discutem funcionamento do Escritório Social
Equipamento é voltado para atender egressos do sistema prisional, com capacitação, assistência psicossocial e acesso ao mercado de trabalho

Desembargador Celyrio Adamastor discute ações com a nova gestão da Seris. Desembargador Celyrio Adamastor discute ações com a nova gestão da Seris. Foto: Adeildo Lobo.

Representantes do Judiciário e da Secretaria de Ressocialização (Seris) estiveram reunidos, nesta quarta (11), para tratar sobre o Escritório Social. Inaugurado no final de 2020, o equipamento é voltado para atender egressos do sistema prisional, por meio da oferta de capacitação profissional, assistência psicossocial, jurídica e acesso ao mercado de trabalho.

Na reunião, ocorrida na Presidência do Tribunal de Justiça, foram discutidas com a nova gestão da Seris ajustes que podem ser feitos para melhorar o serviço do Escritório. "O Judiciário tem equipe multidisciplinar que atua no Escritório e que deve se associar à nova gestão. Vamos alinhar as principais ideias para esse trabalho conjunto", explicou o desembargador Celyrio Adamastor, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF).

Representantes do Judiciário e da Seris dialogam sobre o Escritório Social. Foto: Adeildo Lobo.

O novo titular da Seris, Diogo Teixeira, reforçou que o Executivo estadual vai formatar uma nova sistemática para que o Escritório Social amplie os atendimentos. "Não existe nada bom que não possa ser melhorado. É com essa união de esforços entre o Tribunal e o Governo de Alagoas que a gente vai entregar um resultado melhor".

O Escritório Social é um dos eixos do programa Fazendo Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). De acordo com Ana Pereira, coordenadora do Fazendo Justiça em Alagoas, o Escritório deve reforçar sua atuação na assistência às famílias dos egressos, aos egressos e aos que estão próximos de evoluir de pena.

"A equipe do Escritório vai poder fazer os encaminhamentos para a rede necessária a partir das demandas levantadas de cada família e de cada sujeito que saiu do cárcere", destacou a coordenadora, reforçando que a intenção é estabelecer estratégias e diálogos para que o Escritório Social de Alagoas se adapte à metodologia construída pelo CNJ.

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