TJAL discute questões agrárias em reunião com a Pastoral da Terra
Ideia é que Judiciário auxilie na resolução dos conflitos por meio da mediação e conciliação
Tutmés Airan se reuniu com representantes da Pastoral da Terra, nesta sexta (24). Foto: Diego Silveira
O desembargador Tutmés Airan, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), recebeu, nesta sexta-feira (24), representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT). O objetivo do encontro foi discutir formas de o Judiciário auxiliar na solução dos conflitos agrários no estado.
"Como a gente tem sempre o espírito de tentar ajudar, vieram propor que o Tribunal, através das Coordenações de Mediação e Direitos Humanos, ajude nessa composição. Nós vamos agora começar propriamente a atuar. A ideia é pacificar, tentar resolver o conflito agrário, que é quase sempre um conflito muito agudo, muito grave, de consequências muito sérias. Vamos tentar resolver isso da forma mais pacífica possível", afirmou o desembargador.
Para o coordenador nacional da CPT, Carlos Lima, refazer a estrutura agrária brasileira e alagoana é urgente. Na avaliação dele, o TJAL tem um papel importante na mediação desses conflitos. "É um poder que deve regular um pouco a sociedade e garantir Justiça, principalmente aos mais vulneráveis, aos mais pobres, quilombolas, indígenas e sem-terra. Alagoas é o estado que tem o maior índice de fome e, na nossa visão, isso está muito ligado à forma como a terra foi ocupada".
Também participaram da reunião o secretário da Coordenadoria de Direitos Humanos do TJAL, Pedro Montenegro, e o assessor das pastorais sociais da Arquidiocese de Alagoas, padre Gilvan Neves.
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