A definição de rotinas de trabalho é uma medida estratégica que tem colaborado com a redução das filas de processos nas unidades judiciárias de Alagoas. Essa sistematização das atividades tem sido estabelecida pela Equipe Interagir, da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJAL), que, nesta terça-feira (25), orientou servidores da Comarca de Maragogi.

O intuito é uniformizar as práticas cartorárias, tomando como parâmetro o Código de Normas Judiciais, orientar os servidores para que organizem o fluxo das unidades e produzam melhor utilizando as ferramentas disponíveis no Sistema de Automação da Justiça (SAJ) e das demais plataformas. 

Para a servidora Dalva Amélia Vasconcelos Lima Gomes, que faz parte da Equipe Interagir, é necessário que o gabinete das unidades judiciárias esteja integrado ao cartório.

“A Corregedoria quer auxiliar aos servidores, sendo parceira, estando à disposição para sanar as dúvidas, organizar rotinas, uniformizar procedimentos, promover a integração de todos os envolvidos, inclusive, com a motivação de toda a equipe no processo de mudança”, comentou.

Atento às orientações da Equipe Interagir, o chefe de secretaria Iran Pereira Silva afirmou que as instruções vão ajudá-lo na tomada de decisões e na dinamização das atividades. Ele aproveitou a oportunidade para sanar dúvidas sobre a área de atuação dele, principalmente no que se refere a gestão administrativa.

“Já tem um tempo que trabalho no Judiciário e é a primeira vez que vejo uma iniciativa feito essa. Elas nos instruíram para que tenhamos autonomia para iniciar e terminar o processo, porque, antes, eram terminados aos poucos. Esse plano de trabalho vai fazer com que os processos fluam da forma mais célere possível”, ratificou.

Para o juiz Douglas Beckhauser de Freitas, da Comarca de Maragogi, a atuação da Equipe Interagir vai garantir celeridade aos procedimentos, principalmente no arquivamento dos processos, o que contribuirá para a redução na taxa de congestionamento que, segundo ele, muitas vezes não reflete a realidade de atuação da unidade.

“Por diversas circunstâncias, ou até mesmo pelo número grande de processos que temos em Maragogi, a gente não consegue colocar fim efetivo, levando o processo para o arquivo. Acredito que com esse treinamento, as coisas vão melhorar muito, além do que a gente consegue fazer […] Nós prolatamos a sentença e, depois do processo julgado, alguns atos são necessários para que ele chegue até o arquivo”, afirmou.

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