Juiz Ygor Figuerêido é coordenador estadual da Infância e Juventude. Foto: Adeildo Lobo

O juiz Ygor Figueirêdo, que está a frente da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), dialogou e tirou dúvidas de integrantes do Grupo de Apoio à Adoção de Alagoas (GAAAL), nesta quinta-feira (25). A reunião ocorreu durante o 12º Encontro Estadual de Adoção, no Maceió Shopping.

O GAAAL é um grupo autônomo composto por pessoas que estão próximas a adotar ou já adotaram e profissionais voluntários, como psicólogos e assistentes sociais. Na ocasião, o juiz Ygor Figueirêdo apresentou o Sistema Nacional de Adoção (SNA), o Cadastro Nacional de Adoção, os projetos Mãe Consciente, Apadrinhamento, Adoção Tardia e outros assuntos relacionados ao processo de adoção.

“É muito importante conversar com eles, explicar as diretrizes do Poder Judiciário, como é que se forma o processo de adoção e quanto tempo demora para que eles tenham suas expectativas atendidas ao longo do tempo. Além disso, eles fortalecem os laços para, depois de adotar, se apoiem na tarefa de educar um ser humano”, comentou o juiz.

Leiluane Gomes faz parte do GAAAL há cerca de dois anos, iniciando no grupo de pré-habilitação para suprir as dúvidas acerca do curso de habilitação, que na época ocorreu virtualmente. “No grupo ‘Pré-Natal’ falamos muito sobre as angústias do esperar, porque eu aguardei um ano e dois meses para poder conhecer meu filho”, disse.

Leiluane contou que após a chegada do filho, ela compartilhou a experiência de criar uma criança no grupo intitulado “Pós-Natal”, em que pessoas que já conseguiram adotar dão suporte umas às outras. “O grupo é muito importante porque conhecemos várias pessoas que estão no mesmo processo e com o mesmo propósito. Adotar é amor, não tem outra palavra para falar com relação a esse ato tão lindo”, afirmou.

O momento contou ainda com uma homenagem à psicóloga Fátima Malta, por sua colaboração ao longo dos anos em aprimorar o processo de adoção no estado de Alagoas.

Psicóloga Fátima Malta (à direita) teve seu trabalho dedicado à adoção reconhecido no evento. Foto: Adeildo Lobo