Com o objetivo de garantir celeridade aos processos de todas as unidades judiciárias de Alagoas, no âmbito do 1º grau de jurisdição, a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJAL) tem desenvolvido um plano de ação para sistematizar as atividades da Contadoria Judicial Unificada (CJU), setor vinculado à instituição e que funciona no Fórum da Capital. No período de 30 dias, foram analisados cálculos e custas de 7.502 processos.

Os trabalhos foram conduzidos pela Equipe Interagir, que é coordenada pela chefe de gabinete da CGJAL, Leônia Maria Silva, com o intuito de capacitar os servidores sobre uniformização de procedimentos e impulsionar a finalização de processos no Judiciário alagoano, em consonância com a recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de baixar o maior número de processos julgados nas unidades judiciárias.

“A Contadoria é uma espécie de termômetro para reduzir o número de procedimentos em tramitação do Judiciário, porque as varas só conseguem baixar os processos quando são devolvidos com as custas ou cálculos analisados pelo setor contábil. O intuito da Corregedoria é implantar um modelo de gestão que otimize e dê celeridade aos serviços prestados pelas unidades de 1° grau”, comentou Leônia.

Para isso, foram criadas filas que identificam processos de baixa, média e alta complexidade, com organização em ordem cronológica, respeitando as prioridades específicas em lei. No período de instrução, o número de processos remetidos às unidades judiciárias de origem, já com as custas calculadas, foi maior que o de entrada na CJU.

Para a servidora Cristiane Cunha Lima Costa, com as novas medidas implementadas, o departamento já apresentou, em pouco tempo, um avanço significativo para o Judiciário. Ela afirma, ainda, que, durante o período de atuação da Equipe Interagir, a força de trabalho do setor está sendo aproveitada de maneira dinâmica.

“De forma efetiva, como mudou o plano de ação, a gente consegue fazer uma devolução mais expressiva de processos. Essa nova proposta dinamizou nossas atividades e tem um foco maior nas custas, porque nessa categoria o número de procedimentos estava maior no setor. A prioridade é devolver o maior número de processos e é isso que a gente está fazendo hoje”, explicou Cristiane.

Também já está em fase de elaboração um curso de capacitação aos servidores da CJU, com objetivo de possibilitar a criação de rotinas de trabalho específicas quanto ao preenchimento de precatórios. O treinamento será promovido pela Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) e a data será divulgada em breve.

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