O estudo que está sendo desenvolvido por uma comissão designada pela Presidência do Tribunal de Justiça (TJAL) para a atualização do organograma do Poder Judiciário alagoano foi apresentado ao Corregedor-Geral da Justiça, Des. Domingos Neto, nesta segunda-feira (19). O intuito é modernizar a estrutura administrativa atual, com unificação de nomenclaturas de cargos e criação de uma organização semelhante às que já vem sendo trabalhadas em outros tribunais do Brasil.

“Na realidade, o que estamos a fazer é uma reorganização visando modernizar a estrutura do Poder Judiciário. A Corregedoria, como um órgão integrante da organização, deve acompanhar essa tendência, para que tenhamos uma estrutura que possa melhor atender à sociedade”, comentou Domingos Neto.

Segundo o juiz auxiliar da Presidência do TJAL, Rafael Casado, a reformulação do organograma vai melhor distribuir as complexidades das atribuições de cada integrante do Judiciário. De acordo com o magistrado, o grupo de trabalho formado por servidores do próprio Tribunal tem aproveitado as metodologias de consultorias contratadas anteriormente para a atualização da estrutura organizacional.

“O CNJ tem nos cobrado que haja uma melhor distribuição entre os cargos e as funções, além da atualização do organograma. A comissão também vai se reunir com alguns servidores da Corregedoria, para poder traçar esse perfil, como também vai à Esmal, à Vice-Presidência e ao Funjuris, para poder fechar esse organograma de maneira completa”, disse.

De acordo com Abelardo Laurindo, da Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas (DAGP), a nova sugestão de organograma prevê a redução das simbologias dos cargos, de 43 para nove, sendo um avanço para o Judiciário. 

“A ideia é construir uma proposta que seja harmônica, equivalente aos demais tribunais, com uma estrutura enxuta e consensual, que seja também aprovada por todos e represente uma organização que proporcione um desempenho melhor de todos que fazem parte do Judiciário”, ratificou.

Também estiveram presentes os juízes auxiliares da CGJAL, Anderson Passos e Phillippe Alcântara, a chefe de gabinete e o secretário-geral, Leônia Maria Silva e Everton Silva dos Santos, respectivamente, o procurador-geral do TJAL, Filipe Lobo, além do chefe da APMP, Clóvis Gomes, do representante da DICONF, Renato Barbosa, e da DAGP, Cleiton Gonçalves Falcão.

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