Nacional 28/10/2009 - 17:45:17
Definida comissão para executar “Começar de Novo” em Alagoas
Representantes de diversos órgãos e entidades comporão grupo

Juiz Alberto Jorge Correia participou de encontro em Brasília para discutir ações do “Começar de Novo” Juiz Alberto Jorge Correia participou de encontro em Brasília para discutir ações do “Começar de Novo” Rostan Lima (estagiário)

     Com o plano do Projeto “Começar de Novo” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em mãos, o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) Alberto Jorge Correia de Barros Lima, se reuniu na tarde desta quarta-feira (28) com representantes de órgãos e entidades ligadas ao Sistema Penitenciário de Alagoas. Durante o encontro foi criada uma comissão que monitorará as atividades do “Começar de Novo” em todo o Estado.

     O Projeto “Começar de Novo” compõe-se de um conjunto de ações voltadas à sensibilização de órgãos públicos e da sociedade civil com o propósito de coordenar, em âmbito nacional, as propostas de trabalho e de cursos de capacitação profissional para presos e egressos do sistema carcerário, de modo a concretizar ações de cidadania e promover redução da reincidência.

     “A ativação dos Conselhos da Comunidade e dos Patrionatos são imprescindíveis para a boa execução do Projeto “Começar de Novo”, além de outras ações que devem ser tomadas pelo juízo de Execuções Penais. Na verdade, estamos nos antecipando e organizando para melhor atender às recomendações do CNJ nesse sentido, unindo forças para conseguir mudar o atual quadro vivenciado pelos presos em Alagoas”, evidenciou o juiz Alberto Jorge Correia.

     Iniciativas

     Entre as iniciativas propostas pelo Projeto “Começar de Novo” destaca-se a realização de campanha de mobilização para a criação de uma rede de cidadania em favor da ressocialização, o estabelecimento de parcerias com associações de classes patronais, organizações civis e gestores públicos para apoiar as ações de reinserção, a integração dos serviços sociais nos Estados para a seleção dos beneficiários do projeto, criar um banco de oportunidade de trabalho e de educação e capacitação profissional e o acompanhamento dos indicadores e das metas de reinserção.

     “Louvo esse projeto. Colocar em prática o que dita a Lei de Execuções Penais acarretará em uma grande revolução para os presos de Alagoas e para toda a sociedade”, destacou o desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Mello, que coordenará o grupo de monitoramento juntamente com o juiz-auxiliar do TJ Alberto Jorge Correia e o juiz da Vara de Execuções Penais da Capital, George Omena.

     Participaram da reunião representantes da Intendência Penitenciária, do Conselho Estadual de Segurança, do Conselho Penitenciário e os magistrados Antônio Bittencourt (11ª Vara Criminal da Capital), João Luiz Azevedo Lessa (1ª Vara Infância Criminal e Execuções Penais de Arapiraca), George Omena (Vara de Execuções Penais da Capital) e Lorena Vasconcelos (comarca de Campo Alegre).